Não me deixava as amar Eu gostei de muitas mulheres Disse-me umas delas: Que só me amaria se eu a desse um rolls royce
Outra me pediu para que eu provasse O acre do vinagre E que se eu mesmo de verdade a amasse Eu o tornaria num caríssimo vinho suave
Uma outra me deu uma folha em branco para que a desenhasse Pediu que eu me inspirasse na sua boca de plástico Nos seus seios meios de borracha... Não consegui! Não há romantismo em tudo isso.
Mesmo assim eu as tive no meu travesseiro Disseram – me que me amava mesmo sem seus devaneios Eu acreditei e o tudo que eu dei foi meu amor Mas, bastaram em seus caminhos as suas “verdades verdadeiras”.
As apareceram um príncipe de gala com uma capa de prata Um senhor proprietário de muitas vinhas na Itália... Um amante a moda plástica E o que os abastados me disseram é que eu não sabia as amar (De fraqueza eu chorei)
Mas, você oh minha musa natural que hoje eu a tenho! Chegou-me devagarzinho meio tímida meio deslumbrada Num sorriso tão lindo trazendo de dentro da tua alma, Do fundo do teu coração simples o teu amor fiel; firme.
Provou-me que dele podemos transformar água no bom do vinho Ensinou-me que se uma flor sozinha for plantada com carinho num jardim Surgirão muitas, mas muitas outras aromáticas a tantos outros românticos Como aquela a daquele dia que você a beijou e entregou a mim
Como essa que eu trouxe de lá e que agora eu entrego a ti Meu amorzinho dentro de você tem uma essência que me deixa feliz És sensível e me ama sem preço, sem o empinar do teu nariz Na tua boca carnuda, nos teus seios em relevos... Ah neles sempre me afogarei
Tudo que conquistamos foi devido a nossa comunhão Isso é amor, hoje eu o conheço e de verdade eu a pertenço Antes as que me vinham eram tão-somente palavras passageiras As das tais mulheres interesseiras Você meu bem é o meu maior amor presente!
Oh eu te amo! Se não soubesse amar eu não teria o teu amor