Ensina-me a viver



ENSINA-ME A VIVER!
 
 
Como vou viver depois do vendaval
Que varreu as minhas poucas esperanças
Provocando ainda mais a destemperança
Dos meus dias sem norteio, afinal?
 
A paixão tem efeito colateral
Quando no fundo do peito ela avança.
Como um raio de sol que não se alcança
E padece a alma em juízo final.
 
Como poderei sentir de novo em mim
Os tremores do teu toque alucinante

Se a solidão é companheira, enfim?
 
No silêncio de meu quarto estou agora
Segurando este meu pranto sufocante
Que se perde às escuras – noite afora!





INTERAÇÃO DE MARIA THEREZA NEVES:





ENSINA-ME A VIVER!

Sem duvidar das flores de primaveras
Do sol que sorria nos dias de inverno
 Passos, abraços não eram quimeras
Mesmo quando desfolhava o outono .

Que o amanhã dissipe o frio, a névoa
Ou não colheremos a beleza da flor
Cairão as pétalas,deixando a mágoa
E no silencio, a saudade do amor ...

Se noite chorar por não ver estrelas
Não te tocar a música das ondas
Nossas estradas ,agora paralelas...

Gotas da chuva ,choram nas vidraças
O quarto é vazio, é tão solitário ...
Ensina-me a viver, apagar lembranças.






Obrigada, TT,
por esta maravilhosa "ousadia".
Ouse quando quiser e sempre!
Beijos no coração.
(Milla)




Chegando minha mana querida
para completar meus versos.

 



Parabéns, moça querida
Pela marca alcançada
Seus textos alegram a vida
Tu és mesmo abençoada.
 
Escreves com o coração
com tinta de sangue bom
Tu nos transmite emoção
Com harmonia no tom.
 
Novos mil e quinhentos textos
Aqui serão publicados
Pois tu dispensas pretextos
Pois sabes dar teus recados.
 
Parabéns por esta marca
Graças ao sopro divino
No leme desta tua barca
Que coduz o bom destino.
 
*Maninha, desculpa-me vir só agora**
Seu soneto é lindo como de resto,
são todos os seus textos.
**Beijos, Bom domingo. Hull**
 

 


Maninha do coração
Tu não podias faltar
Nesta comemoração
- E meu texto completar.
 
És a minha companheira
De versos que a gente canta
Por nossa vida inteira
- Haverá beleza tanta.
 
Obrigada, minha amiga,
Pelo carinho e afeto.
Pela verdade que abriga
Neste peito – o meu teto!
 

 
 



 
 
Obrigada, meu amigo,
por estes belos versos,
enriquecendo esta página.
(Milla)
 

 
Impregnado de ti
não mais sei viver sozinho,

No entanto teu carinho
ha muito tempo minguou,

Sobrando só desamor
e um olhar desconfiado,

Quando lembro do passado ]
apenas me resta dor.

 
Talvez seja um sofredor
por conta da dependência,

Motivo da inocência
que regia o meu querer,

Devotar-me a você
não foi algo inusitado,

Estava despreparado
para lutar ou morrer...

 
Agora tudo desfeito sobraram as alianças,
Não quero como lembranças
será melhor derreter,

Com seu produto fazer um tipo de bibelô...
 
Assim foi o teu amor
durante a nossa vivencia,

Meu Deus me daí providencia
apague o que passou,

Quero viver novamente
rejuvenesça minha mente.

 
(Miguel Jacó)
 




SELO COMEMORATIVO: