Fugindo da Loucura da Cidade

Publicado por: Thiago Zanetti
Data: 26/11/2009
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Letra, música, violão, vozes: Thiago Augusto de Souza Zanetti
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Fugindo da Loucura da Cidade

Eu cansei da minha gravata

Não vou mais me enforcar

Vou sair do escapamento

Não vou viver pra trabalhar

Meu sapato social virou chinelo

Meu bilhete de metrô virou bandeira

Do castelo de areia que eu fiz na borda

Da piscina de Deus pro meu filho brincar

Eu quero prédios de madeira

Com um terraço verde e lindo

E aviões de bico e pena

De corpos multicoloridos

Meu sapato social virou chinelo

Meu bilhete de metrô virou bandeira

Do castelo de areia que eu fiz na borda

Da piscina de Deus pro meu filho brincar

O metrô sempre tem pressa e sempre tem fome de homens de terno

Ele vai furando a terra sempre em guerra com os ponteiros

E engorda a cada estação, vagão por vagão, e depois vomita

O metrô sempre tem pressa, nunca tem calma, nunca tem vida

O meu corpo sempre tem bossa, foge da fossa e sempre é terno

Ele vai, samba na terra, sempre celebra ao som do pandeiro

E recorda que cada estação tem seu tesão, sua coisa bonita

O meu corpo nunca tem pressa, sempre tem calma e sempre convida

Thiago Zanetti
Enviado por Thiago Zanetti em 26/11/2009
Código do texto: T1944631
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