Saudade
Que me invade alma
Me rasga
Perfura sem trégua
Lubrificada por lágrimas que rolam
Desespero
Angústia
Deserto
E sêca...
Saudade
Que varre a poeira que se amontoa
Espalhadas
Pelo vento do que se foi
Trazendo a voz que se calou
Levando meus sonhos
Deixando o pesadêlo da solidão
Que insiste em não acordar
Saudade
Realidade dura
Cruel
Densa
Morte da alma
Precipício
Triste fim
Sem calma
Sem orgulho
Nada...
Nada...
Nada...
Saudade
Como se mata
O que esta dentro
Sem morrer também
Mas... e se morrer não é fim
Pela eternidade
Saudade...
Saudade..
Saudade...
(Esse texto pode ser ouvido recitado por mím ao som do meu trompete, obrigado pela visita!!!)