Lágrima na Madrugada

Publicado por: Gilberto Brandão Marcon
Data: 28/07/2009

Créditos

Texto: Lágrima na Madrugada Autoria e Voz: Gilberto Brandão Marcon Agradecimento: Roberta Vallim Hoffmann Marcon
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Lágrima na Madrugada

Flor que morreu na madrugada,
abandonada à solidão da lua.
Criando maldito pedaço de tempo,
dando vontade de tirá-lo do presente.

Vultos do pretérito.
Vis habitantes do passado.
Velhas trilhas que não esqueço,
lembranças que tento libertar.

Sonhos perdidos em delírios.
Incauta dor que grita em silêncio.
Ecoam passos pelas ruas,
perdem-se emoções pelo tempo.

Vazio que se preenche de dor.
Dor que definha as esperanças,
criando muitos lentos segundos.
Grades de prisões invisíveis.

Bate no rosto
o ar que vem dos porões da alma.
O que é profundo quer altitude.
O que é pesado quer voar.

É água gelada encontrando fogo.
É aridez da boca e do cérebro.
É convulsão e paz.
São palavras paradas na garganta.
Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 12/04/2009
Reeditado em 14/09/2019
Código do texto: T1534708
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.