Aqui, o farfalhar do outono, undíssono,
É o véu do mundo. E um fauno entona a avena
Náblia, em que flanam dríades diáfanas,
Que em lírios brancos soem se ataviar.
Assomam-se guirlandas entre os galhos,
Em um abraço multiespraiado.
Aqui, demoro e canto e brinco e, quando
A noite deita, o sono eu procuro.
Então, à urbe onírica eu regresso,
E em seu recanto púrpuro eu navego
Um mar de empresas tírias na borrasca.
Sempre este mar grandevo me fascina,
Com seus abrolhos, fragas... e a mareta!...
Que, lentamente, tudo leva ao pélago!
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