Professor? Posso chamá-lo assim? Sumidade? Posso dizê-lo assim? Ídolo? Posso mantê-lo enfim? Sábio, Artífice, Glorioso, Intrépido, Ditoso... Que te apegas às letras com maestria. Como se barro fora! E assim, moldas, sem luta ferrenha, Teus vasos, qual oleiro, Com destreza... Quantas criações! Perfeitas! Que arte, que manejo... Oh dom divinal! Deixa-me ficar a tua sombra! Quero embriagar-me... Anseio ver-te criar... Contaminar-me afinal! Ou em quimeras artesanais Proferir aqui sem pejo... Minha alegria pueril Em obras imperfeitas!