Canto a cada alvorada
Que à vida me traz de novo
Canto a alegria de um povo
Que ri de alma atormentada
Canto o riso da criança
E a sua pura inocência
Canto a minha irreverência
E a minha eterna esperança
Canto as searas repletas
E o Sol em cada manhã
Canto um melhor amanhã
Pra justiças incompletas
Canto a vida que não pára
A noite que segue o dia
Canto até quem tal diria
O silêncio que os separa
Canto os peixes e o mar
E as fontes de água fria
Canto esta minha alegria
E o meu desejo de amar
Canto a deusa poesia
Meus devaneios risonhos
Canto a ilusão dos meus sonhos
E a minha doce utopia
Canto o ter sido nascida
E o nosso Deus Criador
Canto o meu profundo amor
Pela dádiva da Vida!
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(In 2ª Antologia do Grupo Ecos da Poesia – ed. Abrali – ano 2006)
(In E-Book "Luas e Marés", publicado em abril/2006)
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http://www.delnerobookstore.com/bibliotecas_virtuais/carmo_vasconcelos
POESIA DECLAMADA:
http://www.abrali.com/000membros/cd/carmo_vasconcelos/sitio.htm