APERREADO

Há um estrado na estrada que estranho,
Sem tamanho, sem ganho, sem fato;
Pago o pato, no ato derrapo:
Quando escapo, farrapo de rua...

Insinua essa crua querela
A esparrela por ela inventada.
Por um nada uma espada me espanta,
Fora tanta a garganta um só grito.

Interdito esse aflito relance;
Longo alcance a nuance aparece
E merece a benesse; um abrigo.

Há perigo, isso eu digo; não calo:
Todo abalo no estalo da terra,
Onde a serra que emperra não vá.



Na Escola do Amargo, a quem ofereço.

nilzaazzi.blogspot.com.br