Estamos aqui num frenesi e vindo ao nosso encontro à lua “sem vergonha” iluminando os nossos beijos candentes. Saímos do deck do nosso jardim e seguimos próxima a beira-mar para nos confessar deste nosso amor que nos incendeia. Um vento agradável no momento vem se apresentando nesta noite de luar, uma noite calente. Na orla do mar o suor da nossa face cai pouco a pouco sobre esta costa coberta de areia.
E o frescor do vento que nos vem, refresca os nossos corpos transpirados deixando-os levemente molhados como poucas lágrimas; mas dentro de nós há um calor intenso. E bem dispostos trocamos carícias com os nossos corpos bem apertados, com os nossos olhos uns nos outros bem fitados, dos nossos lábios trêmulos de desejos... E nos beijamos apaixonados... Querendo mais... E queremos... Os teus cabelos agora se soltam e eu os vejo se emaranhando pelo sopro leviano do vento; E os poros dos teus braços escondem os escassos pelos deles; os nossos desejos estão fervendo, borbulhando... Estamos cozendo por dentro. E se rolamos pela areia da praia e as ondas do mar nos cobriram nos esfriando os ânimos... Aparentemente Porque... O nosso amor, o nosso calor vem de dentro e... Nem água do mar, nem areia da praia, nem vento...