Tudo aqui eu daria para ser diferente,
Na real tentativa de também ser igual
No intuito de ser como a toda essa gente
Que ao olhar para o mundo...acha tudo normal...
Não consigo aceitar o inverno se indo
A deixar-me o seu rastro de frio sem igual!
Só consigo entender a primavera florindo
Sempre a me prometer seu frescor natural...
Se eu lanço o olhar à beleza que passa
Rápida qual a vida, condenada a morrer!
Tento lhe segurar...em versos sou trapaça!
Por eu não conseguir ver o belo fenecer.
Se soprou pela vida... já em mim...é ferida!
É saudade que grita, sempre a me corroer...