CONSPIRAÇÃO
Me inundo de prazer vagando no matiz
Do meu poeta quando posa de escrever
E espraia o seu olhar no horizonte a ler
Fundos mistérios de recôndita raiz
É divina a hora porque em nós acontece
Na magia do silêncio a excelência
Do fio d’oiro da almejada inconfidência
Que a fímbria do desejo borda e tece
E num fogo íntimo ardo de emoção
Na ansiedade do tocar da sua mão
Na carência do seu beijo em minha pele
Mística me enleia a força que me impele
Como se o Universo uno conspirasse
E em surdina para ele me levasse
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