Os estilhaços do teu silêncio
me atingem em cheio.
Tua dor meu campo minado.
Tua voz
a tecer aranhas e teias
no espaço intangível.
Calo o que jamais saberemos.
A manhã conjunto de cheiros
a criar formas dentro das panelas.
Somos
colheres de pau
a mexerem o dia
e o que não seremos à noite
quando o dia estiver consumado.
Poema original de 10 de julho de 2007, reescrito no presente momento do dia 05 de julho de 2008.
Zuleika dos Reis.