ESPECTROS
Nadir A. D’Onofrio
Sentimentos feneceram
Na lápide fria do meu inconsciente,
Quando a semente fértil
encontrou, solo estéril
a esperança dizimou-se,
Palavras emudeceram,
afagos adormeceram,
nas caricias congeladas,
Projetos, não realizados,
petrificados como estátuas solitárias.
Ontem... amantes apaixonados...
Hoje, espectros de amor e paixão
Sepultados... ainda vivos...
No mausoléu do tempo...
14/03/2006
Santos/ SP
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