Sirvo-me da poesia..sem pedir licença alguma!
Posto que na árdua luta... é preciso continuar...
Sorvo-lhe um leve trago, e sacio a alma nua,
E aqui já nem me importo de nela me desnudar.
Nela eu amei...na alegria dum momento,
Um amor que me seria a saudade a fustigar...
Nela eu afastei todo o meu ressentimento,
Na poesia colhi flores...com a poesia eu fui chorar...
Braços me acolheram entre tantas raras rimas
Não, não era mera sina minha vontade de rimar,
Fiz do coração um ateliê de fantasias!
Na poesia que um dia...veio a mim me consolar.
Versos de sorrisos...sonhos...eu fiz alquimia
Dos restos que pela vida ...na poesia eu fui juntar.