PAROXISMOS

As mãos que tocaram a terra

Pintaram no papel meus poemas

Cavando covas que encerram

Letras, sentimentos e temas

São sensações diversas, difusas

Lágrimas que desenham problemas

Turbulências de uma mente confusa

Tormentos de infindáveis dilemas

Vou ornar todas as toscas poesias

Com metáforas e vagos aforismos

E pintar as tristezas com alegorias

Quem sabe, assim, os pré-juízos

Que a todos julgam impunes à revelia

Amenizem esses espoliados paroxismos.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 21/02/2025
Reeditado em 12/03/2025
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