Primavera,
A rosa, sonho de um botão.
Da janela,
A virgem de cabelos longos,
Dedos longos a apontar,
A velha estrada do tudo saber.
Lança os pontos,
Num espanto,
Tudo a admirar.
Leva um tombo,
Desanima,
Mas resolve ficar.
E seguindo,
Se tudo encontrar,
Quer da vida apenas viver.