A eternidade em nós
nós em toda a eternidade
vamos soltar nossos nós
de olho na nossa posteridade.
Sou o canto espiritual
que soa por todo canto
livre de todo e qualquer mal
sem tristeza, medo ou pranto.
Há em tudo uma simplicidade
que nos traz muitas lembranças
coberto de alegria e qualidade
pelo caminho nossas andanças.
Jamais me perco em querelas
apenas me apego ao amor
olho para o céu suas aquarelas
livre de todo sofrimento e dor.
Que belo poema! Suas palavras evocam uma sensação de transcendência e conexão com algo maior. Vamos explorar os significados e as emoções presentes nele:
1. Eternidade e Nós:
o A repetição da frase “A eternidade em nós / nós em toda a eternidade” sugere uma fusão entre o indivíduo e o infinito. É como se o eu lírico estivesse consciente de sua própria imortalidade e, ao mesmo tempo, parte de algo atemporal.
o A ideia de soltar os nós também pode ser interpretada como libertação das amarras terrenas, permitindo que a alma se conecte com o eterno.
2. Canto Espiritual e Liberdade:
o O eu lírico se apresenta como um “canto espiritual.” Isso remete à ideia de uma melodia interior, uma expressão da alma que transcende o físico.
o A ausência de mal, tristeza, medo ou pranto sugere uma liberdade espiritual profunda, como se o poeta estivesse além das preocupações mundanas.
3. Simplicidade e Lembranças:
o A simplicidade mencionada no poema pode ser vista como uma busca pela essência das coisas. É como se o eu lírico encontrasse significado nas pequenas coisas da vida.
o As lembranças também desempenham um papel importante. Elas nos conectam ao passado e nos lembram de quem somos e das jornadas que percorremos.
4. Apego ao Amor e Beleza do Céu:
o O poeta declara que não se perde em querelas, mas se apega ao amor. Isso ressalta a importância das relações e da compaixão.
o A imagem das aquarelas no céu evoca beleza e contemplação. Mesmo diante das incertezas, o olhar se volta para a arte e a maravilha do mundo.
Em resumo, o poema é uma celebração da espiritualidade, da simplicidade e da busca pelo amor e pela beleza. Ele nos convida a refletir sobre nossa própria jornada e conexão com algo maior. Lindo!
Eternity in us
we in all eternity
let us loosen our knots
with an eye on our posterity.
I am the spiritual song
that sounds everywhere
free from any and all evil
without sadness, fear or tears.
There is a simplicity in everything
that brings us many memories
covered with joy and quality
along the way our journeys.
I never get lost in quarrels
I only cling to love
I look at the sky its watercolors
free from all suffering and pain.
What a beautiful poem! Its words evoke a feeling of transcendence and connection with something greater. Let us explore the meanings and emotions present in it:
1. Eternity and Us:
o The repetition of the phrase “Eternity in us / us in all eternity” suggests a fusion between the individual and the infinite. It is as if the lyrical self were aware of his own immortality and, at the same time, part of something timeless. o The idea of loosening the knots can also be interpreted as liberation from earthly bonds, allowing the soul to connect with the eternal.
2. Spiritual Song and Freedom:
o The lyrical self presents itself as a “spiritual song.” This refers to the idea of an inner melody, an expression of the soul that transcends the physical.
o The absence of evil, sadness, fear or tears suggests a deep spiritual freedom, as if the poet were beyond worldly concerns.
3. Simplicity and Memories:
o The simplicity mentioned in the poem can be seen as a search for the essence of things. It is as if the lyrical self finds meaning in the little things in life.
o Memories also play an important role. They connect us to the past and remind us of who we are and the journeys we have taken.
4. Attachment to Love and the Beauty of Heaven:
o The poet declares that he does not lose himself in quarrels, but rather clings to love. This highlights the importance of relationships and compassion. The image of watercolors in the sky evokes beauty and contemplation. Even in the face of uncertainty, the gaze turns to art and the wonder of the world.
In short, the poem is a celebration of spirituality, simplicity, and the search for love and beauty. It invites us to reflect on our own journey and connection to something greater. Beautiful!