As coisas não estão iguais;
O poeta sucumbiu à falácia do tempo,
Nas amarras de uma vida que não molda a gente,
Como um prisioneiro e seu livre pensamento.
Quantas certezas caíram do último andar
De um castelo de areia, vida movediça?
Tragando o pouco que penso, penso em te buscar,
como um coração que é só músculo pra amar.
Quantas montanhas vão esconder uma parte do horizonte?
Daqui não vejo mais o que poderia ver.
Se eu estivesse aí, talvez pudesse enxergar.
E se você deixar, vou querer
A fração do tempo do beijo,
Querendo sair desse abismo,
Querendo viver,
Querendo ser,
Querendo mudar com você.