Não é a rosa que exala,
São tuas mãos que me perfumam,
É como o vento que abala
O balouçar de uma pluma.
És o silêncio que antecede a tempestade,
A luz que brilha nas estrelas,
O crepitar do fogo que arde,
As mãos, e o pior, o medo de perdê-la.
Faz-me esquecer a fala
Quando nossas mãos se unem,
Até o vento se cala,
Eu me embriago ao sentir o teu perfume.
A sinfonia do vento torna tua alma leve,
As tuas asas afagam o meu coração,
Traz a mim a felicidade e me leva,
Leve como o vento, faz-me sair do chão.