Verso 1:
Logo de madrugada, antes da alvorada,
O vaqueiro toma café com rapadura,
Pega os arreios, entra no curral,
Com vacas e bezerros, é rotina matinal.
Refrão:
Ô, ohô, ohô. Ô, ohô, ohô.
Vai o Touro Rufião
Conduzindo o seu bando,
A levar de contrabando
Sua vaca do coração.
Verso 2:
Vaca Malhada é a primeira a ser ordenhada,
O bezerro na perna, o leite é bem tirado,
Estrela, Aurora, Chocolate, Cappuccina,
Cada uma com carinho, a rotina não termina.
Refrão:
Ô, ohô, ohô. Ô, ohô, ohô.
Meu coração já tem dona,
Ela em mim, manda e desmanda,
Mas minha é a última palavra:
(Sim, senhora, ocê que manda.)
Ponte:
Yodel-ay-hee-hoo, yodel-ay-hee-hoo,
Yodel-ay, eu tiro o leite,
(yodel-ay-hee-hoo,)
Ô, ohô, yei, ohô. Ôleriô.
Verso 3:
No caminho para o Canta Galo,
Com chicote no ar, vai tocando o gado,
Estrela, Mimosa, Chocolate e Cappuccina,
Barroso e Roncador, a boiada se anima.
Refrão:
Ô, ohô, ohô. Ô, ohô, ohô.
Estrela, Mimosa, Chocolate,
Cappuccina, que beleza!
Barroso e Roncador, os bois fortes,
Ninguém, meu burro valente, que destreza!
Ponte:
Yodel-ay-hee-hoo, yodel-ay-hee-hoo,
Nos campos verdes, o gado vai,
Yodel-ay, nos pastos amplos,
(yodel-ay-hee-hoo,)
O gado na manga, que paz me traz!
Verso 4:
Quando o sol está alto, o gado está satisfeito,
O vaqueiro reúne a boiada, retorna ao curral com jeito,
Sente a gratidão, agradece a Deus,
Pelo trabalho, pela vida e pela família, os seus.
Refrão:
Ô, ohô, ohô. Ô, ohô, ohô.
Yodel-ay-hee-hoo, yodel-ay-hee-hoo,
Yodel-ay, eu cuido do gado,
(yodel-ay-hee-hoo,)
Ô, ohô, yei, ohô. Ôleriô.
Ponte:
Yodel-ay-hee-hoo, yodel-ay-hee-hoo,
Yodel-ay, ao fim do dia,
Com sopa e arroz, junto à família,
(yodel-ay-hee-hoo,)
Gratidão e amor, na noite, eu brilha.
Outro:
Ô, ohô, ohô. Ô, ohô, ohô.
Yodel-ay-hee-hoo, yodel-ay-hee-hoo,
Yodel-ay, ao descanso, vou me entregar,
(yodel-ay-hee-hoo,)
Ô, ohô, yei, ohô. Ôleriô.