Nas terras das tabebuias, o esplendor
Compõe-se de fé e prantos, a história
Ao rugir das cataratas, um louvor
Ao povo Tupi-guarani, sua memória
Do caos surgem quedas majestosas
Um rio calmo em suas águas doces
E na fúria de Mboicy tempestuosas
Ciúmes e tristeza em dores ferozes
No berço dos caingangues, natureza
Revela-se em seu esplendor eminente
Enquanto Mboicy chora sua tristeza
Nesse templo santo, Naipi se curva e reza
E nós, reverentes, sejamos respeitosos
Frente à majestade do Deus onipotente.