Sabe que muitas vezes eu me pego aqui parado olhando para o infinito, não sei o que lá tem, pois mal-mente vejo a linha do horizonte; mas em meu pensamento está você tão sorridente, e eu sonhando em ser feliz nos braços teus... Quando volto para a minha realidade saindo dos devaneios e sonhos que tenho acordado, sinto o frio da solidão e uma lágrima brota aqui nos olhos meus.
Ouço nitidamente a voz dos ventos sussurrando em meus ouvidos o nome teu, neste momento desejo o alento do olhar teu, com os belos cabelos teus ao sabor do vento, a vejo, imagem que desejo tocar e provar dos beijos teus, sentindo a suavidade da pele tua, quente e com cheiro de verbena.
Tocar com minhas mãos espalmadas na fronte tua, com gestos suaves sentir do rosto teu cada traço nas palmas das mãos minhas, e as deixar correr por entre os belos fios dos cabelos teus, neste carinho que quero que seja teu; e os braços meus te acolherem e suavemente trazer ao encontro do peito meu o corpo teu, sentindo o respirar e o pulsar do coração teu; tentando comparar aos meus sentidos que o corpo tem; pois parece estar a ponto de faltar o ar, coração treme no pulsar e que perde a sincronia do normal meu.
E assim fico para o horizonte a olhar, me perdendo nos dias de azul infinito, que os céus do inverno daqui têm... De um azul cristalino sem igual. Amor meu dos doces sonhos e ternos desejos, acalento dos meus dias e saudade nas noites frias do mais profundo breu.
De quem te ama...
Um doce e terno beijo...
Amor meu!