Sob o Manto Prateado do Luar,
Nesta noite, versos vou dedicar
Àquela que meu coração fez morada,
À musa de amor que me deixa apaixonado.
Com alma aberta, revelo a imensidão,
Do amor que carrego, forte como um trovão.
Falo da pureza, dos sonhos sem fim,
Das alegrias e tristezas que habitam em mim.
Falo dos desejos, dos aborrecimentos,
Mas na luz da lua, esqueço os lamentos.
Escrevo versos àquela que é razão
De toda alegria e palpitação.
Cantarei as belezas da minha rainha,
E minha alma em festa, por ela caminha.
Oh, como é grande este amor que sinto!
Por esta mulher, que é meu único hino.
Entrego-lhe todo o amor que possuo,
E sentimentos que em segredo oculto.
Meu coração, nas suas mãos de cetim,
Confesso que é ela o meu amor sem fim.