A humanidade carboniza
Nos campos do tempo
A esperança de cada um.
Leva homens, utopias,
E segue ardente
Em chamas de sonhos,
Não de fogo.
Vai sem aceiro na vida
A parede ardente
Das ilusões humanas.
Não devias sonhar tu, caiçara,
Pra alimentar o sonho humano,
Que te esquecerá,
No chão queimado do tempo.
Tu és a coivara da humanidade,
Flâmula hoje,
Amanhã cinza.
(Brasília, 19 de março de 2016)