O silencio da alma dos injustiçados, aqueles que jamais podem reagir, faz sangrar em seus corpos renhidos da dor que a toda injustiça os faz lembrar. Gente gritando ao leu, faz lembrar os campos dos umbrais, onde as almas se contorcem tristemente, tentando entender o que há de vir. Unamo-nos uns aos outros e façamos da dor de todos, uma só dor, para que através dela, possamos furar o bloqueio e vencer os desafios perenes, que os ditadores nos impõem. Os corpos em chagas, arrastados pelo vil sentimento iniquo daqueles que tudo destroem, para poder se apossar do poder do povo, regidos pelo pavor da morte e o medo da dor. Mas tudo pode aquele que em Deus se fortalece, aquele que acredita de fato no Amor do Criador, assim nada pode derribar quem de fato ama, quem de fato crê, quem de fato sabe do poder eterno que nossas almas guiam pelos campos, pelas montanhas, pelos mares e por todos os lugares onde estiver. Quando a alegria desponta, depois de passada a tempestade, vem o alívio dentro de si e podemos então existir mais felizes, pois a música benfazeja criadora, que tudo vibra, tudo toca e como um imenso caleidoscópio de sentimento, como um Octopus energético, descobre a grandeza de ser mais profundo, pois é nesse estado que nos percebemos, como reais observadores que somos, criando então novos caminhos, novas possibilidades, que tiram do nosso caminho aquilo que nos trouxe a dor. A vitória sempre abençoa àqueles que tem fé verdadeira, que sabe que somos muito mais do que corpos e vive dentro de si, a sua essência mais profunda. Assim nós somos um com todos e todos com um, na mesma sintonia. Vencemos, eis-nos aqui a prova da nossa vitória, pois somos capazes de nos unir em multidões, para fazer valer nosso amor e nosso direito. By Rick Steindorfer - 27/02/2024 14:12