VIAJANTE ERRANTE
Nadir A. D’Onofrio
Sem tino e destino
Só em busca do amor
Que envolvesse, complementasse
Quanto busquei
Foram tantas investidas...
Cruzei todos os mares
Mergulhei no azul profundo
Vasculhei cavernas, removi corais...
Sobrevoei altiplanos
Enfrentei nevascas
Não satisfeita escalei montanhas
Quem sabe em alguma fenda
Eu pudesse encontrá-lo...
Cheguei mesmo a confundir-me
Serei eu um condor
O que faço por aqui?
Tempo perdido, tentativas, vãs
Pois você, sempre esteve junto a mim
Só eu, desatenta que sou
É que não percebi...
10/05/2005
Santos /SP
Respeite Direitos Autorais.