Meu bem, o seu
Perfume,
Entorpecente,
Faz viver,
Intensamente,
Uma estranha
"Vida loka"
Que me desperta o desejo,
Jogar pra longe a toalha,
Olhar você pelo espelho,
Rasgar, o que restar
Da minha pouca roupa
Me entregar, por inteiro,
Cantar ao som
Do chuveiro
Aquele samba maneiro,
Na voz
Que me deixa tão rouca
Vem logo,
Me agarra no jeito
Não larga,
Me beija na boca
Que eu sou
Sua de corpo inteiro
Mas que vida loka!!!
Meu bem,
Não disfarça
Como quem
Faz pirraça
Depressa,
Vem matar
Meus desejos
Gemidos,
Se confundem,
Com os sons
Que vêm da madrugada
A lua que abre
Um sorriso
Lá longe
Tão encabulada
Percebe
Que hoje o amor
Encontrou seu
Lugar de morada
Sussurros,
Promessas
De amor,
Hoje vô fazer nada!!!