Eu hoje, despertei bem mais magra!
Há algo faltando em mim...
Procuro-me por entre incertezas,
Eu nunca me senti assim!
Sozinha...entre tantos descaminhos!
Tantos vícios... tanta corrupção...
Num mundo em que o objetivo,
Se perde na plena escuridão!
Só vejo gente batendo no peito!
Promessas galopam em vão,
Momentos de triste poesia,
Alternam-me com os de oração!
Um mundo de tantas falácias...
Justiça perdendo sua mão!
Daqui deste verso mais alto
Enxergo o meu peito no chão.
Galopo por entre as rimas...
Que emperram no meu coração,
Percebo que hoje em dia,
Me foge toda a inspiração.
Do amor...me sobrou nostalgia!
Mais nada...alma em mansidão...
Embora ainda eu seja...Maria!
Sou peito...todo em constrição.
Os versos de rara beleza,
Rejeitam um amargo coração...
Assim sigo eu na certeza,
De ser um vazio de emoção.