Poesia dedicada a poesia "Eu E A Ponte" da grande poetisa Nelremar
Sofreguidão???
Não guardo espinho,
Dentre meu ninho.
Não guardo rancor,
Tão menos a dor.
Só restou saudade,
De uma amizade.
Meus olhos choraram,
Nas luzes que se apagaram.
Mas aqui na cidade
Existe gerador,
Espantando a saudade
E o mais que ficou.
Que por vezes invade
Ou se lá se brotou,
De forma covarde,
Ou sei lá se jorrou.
Às vezes arde,
Mas se conformou,
Meu pobre coração,
Que alguém quebrou.
A alegria foi ao chão,
E o brilho escoou.
Sofreguidão?
Morrer dela não vou.