Sonhamos sobreposse
e experimentamos o insuficiente.
Precisamos de mais atenção
do que das redes sociais.
Mais de amparo e aconchego
do que o intelecto.
Sem isso, por certo, a existência
se tornará senão impetuosa,
como uma taça trincada e vazia,
ou até mesmo, podemos
compará-la a Rosa de Hiroshima,
que outrora se contrapôs
no estado consequencial
que o furor provocou
e a tornou uma antirrosa,
a ser uma rosa radioativa
em meio ao vácuo
arbitral do tempo.
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