INTRODUÇÃO À GENÉTICA DA PAIXÃO

A Revista Veja trouxe um artigo que interessou aos leitores, intitulado: “A Genética da Paixão”.

Resolvemos mostrar o que acontece antes.

Há meio século, aproximadamente, estudantes da comunicação humana, pertencentes às diversas profissões que englobam o conhecimento da comunicação, enunciaram um conceito: “Os seres vivos se atraem e formam os grupos, conforme suas preferências, tendências e necessidades”.

Posteriormente descobriu-se o “feromônio”(=ferormônio), que se acreditava era o hormônio da atração sexual, secretado por glândulas da pele.

Depois descobriram que um pequeno orifício na junção do osso vômer com o nasal, não era um buraco comum, mas o captador do feromônio e que suas células olfativas conduziam informações que traçavam no cérebro o perfil designador da simpatia/antipatia entre os seres.

Recentemente estudando as flores, os botânicos descobriram que elas produziam feromônios para cada espécie que precisava atrair, para sua polinização.

A partir daí, psiquiatras, dentre os quais me situo, passaram a acreditar que o nosso feromônio é uma mistura química (feromônios) que traça o nosso perfil, tornando-nos atraentes ou antipáticos, sem ou com complexos comuns, dominadores ou dominados, seguros ou inseguros e assim por diante.

Hoje queremos crer mais ainda, que os nossos feromônios são dinâmicos, exibindo um “Raio- X” da nossa condição atual.

A Paixão pode ser só por satisfação de um impulso, ou duradoura. Neste último caso, se os feromônios conjugam-se harmonicamente.

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Marcio Funghi de Salles Barbosa

pergunteaodoutor@drmarcioconsigo.com