CONFLITOS COM A LÍNGUA PÁTRIA
Somos sabedores de que no Brasil existem diversos dialetos e que na verdade, não existe uma única língua correta (culta ou padrão), mas sim diferentes formas de falar. Entretanto, uma coisa é se expressar de acordo com os regionalismos, outra é se propor a escrever e socializar os textos. A partir do momento em que tomamos essa decisão temos a obrigação de melhorar nossa escrita. Isso se dá, no mínimo através de muita leitura. Não se concebe um escritor que não goste de ler ou que não conheça as regras ortográficas e gramaticais básicas.
Alguns dirão que isso é tolice, pois escrevem apenas para “desafogar a alma” ou coisa do gênero e que por isso não têm obrigação de dominar as competências lingüísticas. Ledo engano! Primeiro, porque não temos o direito de “assassinar” nossa língua e segundo porque entre os leitores há pessoas de todos os níveis culturais e assim como com a música ou com qualquer outra manifestação artística, há os que gostam de apreciar o que tem qualidade.
Não é que as pessoas que têm dificuldades em lidar com a língua portuguesa, devam deixar de escrever, porém precisam de alguém que lhes auxiliem quanto a fazer as correções dos textos.