OS CAMINHOS DO RÁDIO
OS CAMINHOS DO RÁDIO
O rádio marcou sua vinda e vida no orbe terrestre. Um aparelho de grande utilidade passou pelas mãos de homens de inteligência privilegiadas. Foi planejado, estudado, e passou por diversas experiências, hoje assume uma nova tecnologia mudando seu aspecto, e assumindo uma condição de elevada categoria. Mudando o sistema de analógico a digital. Muitos aficionados pelo rádio ainda não assimilaram a tecnologia digital, visto sermos muito conservadores. O rádio tem um papel preponderante, mesmo os antigos (rabo quente) são caçados por toda parte pelos colecionadores. O rádio antigo à válvula ou transistorizado tem seu valor inestimável e quem os possui não quer se desfazer por dinheiro algum. A paixão fala mais alto. Os primeiros anos marcaram o desenvolvimento do Rádio Transistorizado do mundo, o Regency modelo TR-1. Don Pires, filho do co-fundador da Regency mostra como a companhia implantou o padrão Regency tornando-o o ponto inicial da eletrônica moderna. Ela foi à produtora do primeiro rádio transistorizado para produção comercial. Um ponto negativo da empresa é que ela foi compelida a deixar o próprio mercado que criou. O TR-1 foi apresentado aos americanos em outubro de 1954, tendo um intuito primordial alcançar as festas natalinas.
Pelos idos de 1945, a RCA, através de seus funcionários, Joe Weaver and John R. Pies, seria transferida para nova Jersey, fazendo-se acompanhar por um grupo de engenharia de Camden. Esse fato se deu pela doença de John, que se recuperava de uma pneumonia. Esse acontecimento pouco drástico fez com que joe deixasse a RCA. Não ficaria por aí a missão de Joe R. Pies, fundaria uma sociedade e consultoria de engenharia com a denominação de Industrial Development Engineering Associates (IDEA), na cidade de Indianópolis em Indiana. A idéia da nova empresa era conquistar uma grande fatia do comércio americano e seu presidente Ed Tudor, teve a idéia de criar os primeiros rádios com sistema UHF, para uso exclusivo da polícia americana. A IDEA desenvolvia um excelente trabalho, em 1950 a empresa já estava produzindo seus próprios produtos, inclusive os estabilizadores de tensão, visto que existiam muitos locais com oscilação de corrente. Vejam como são as coisas, depois de construírem 10 televisores deixaram o projeto dos estabilizadores esquecido.
Os televisores construídos pela IDEA, nas regiões mais afastadas não recebiam um sinal adequado e imagem de péssima qualidade. A preocupação da empresa foi grande e tiverem que planejar uma solução para o caso. Surgindo a invenção de um “booster”, amplificador de sinal pata televisão. Um sucesso de grande leque levando a SEARS a pensar na proposta da construção dos aparelhos pela IDEA com a etiqueta da “Silvertone”. As idéias surgem de momento e Ed Tudor, durante uma reunião surgia o nome de uma nova companhia, Tudor ao violão e tragando seus cigarros Regency, durante longa discussão o nome Silvertone não saía da cabeça do empresário, fazendo com que a regency fosse dividida. Os componentes dos anos 50, as válvulas perderam espaço para o transistor Bell Labs, no ano de 1947, os poderosos fabricantes de rádios de válvulas e televisores não deram à importância devida aos Bell Labs que ganhou o Prêmio Nobel em 1956. Todo efeito corresponde a uma causa e a recusa foi em conseqüência das limitações da freqüência, associados às limitações de potência e o alto custo de produção. Os componentes da Regency deixaram o poder do avanço tecnológico e perderam uma oportunidade de faturarem bastante. O circuito de rádio, desenvolvido pelo Texas foi considerado quase obsoleto pela Regency. Foram 25 unidades do protótipo com caixas trabalhadas manualmente e de alto custo para o consumidor.
Dick Koch o engenheiro da Regency cria e desenvolve um circuito que foi chamado de circuito chave e colocou no mercado. O circuito foi patenteado, pois a previsão era de uma solução rápida para os TR-1, a patente levou o número 2.892.931, em 1955 e aceita em 1959. Esses são alguns detalhes sobre a história dos rádios transistorizados e as barreiras que eles encontraram para se firmarem no mercado e superar os rádios a válvulas. Contamos com auxilio dos site rádios antigos do Brasil para confeccionar essa matéria. Que também levou nosso conhecimento aprendido nas leituras e na unidade acadêmica que nos formamos. O que aprendemos devemos repassar ao público, pois muitos detalhes são desconhecidos da maioria do público em geral. Continuaremos com outras nuanças do rádio a posterióri.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E A AOUVIR