OBRAS ESSENCIAIS MUDAM A FACE DA CAPITAL
Quem conheceu a cidade Morena no final da década de sessenta e inicio da década de 70, sabe perfeitamente das dificuldades, do poeirão que cobria as casas e assistiu o drama dos ônibus do bairro Planalto deslizando perigosamente rumo ao pontilhão no período chuvoso e viu também o escorregão de veículos e carroças na Cabeça de Boi!
Na época fui Policia Mirim na Capital e chegava ao centro com os sapatos cheios de lama vermelha nas lojas da rua quatorze, onde ficávamos de plantão, de guarda ou quando estávamos no transito. A velha Maracajú era triste, parecia até que estávamos no planeta vermelho marte, os cães de pelagem branca, ficavam vermelhos e eram zoados pela garotada da época.
Após o ano sessenta e nove fui para o interior e cada vez que voltava, via o crescimento da cidade morena, porém após oito anos da administração do então Prefeito André Puccinélli, eu que era da “oposição” tive que me render aos avanços, à modernização e a infra-estrutura de Campo Grande-MS, uma cidade interiorana que amanheceu Capital em 1977 e teve na gestão do “italiano”, atual governador do Estado um avanço incontestável, basta ver o volume de casas populares, o processo de desfavelização e obras do porte do Soter e outras centenas, que tiveram continuidade na atual gestão do prefeito Nelson Trad Filho, um jovem e hábil administrador público, médico e que tem muita facilidade de comunicação e interação com a comunidade.
Hoje vemos varias ruas em obras, muitos “opositores” e até gente sem informação criticam os buracos, os transtornos, as valas e as interrupções de transito feitas em vários pontos da Capital, porém não podemos deixar de avaliar a importância urbanística, ambiental, técnica, social e os reflexos na qualidade de vida e no fator: Saúde Pública, das obras que estão sendo realizadas pelo prefeito Nelson Trad Filho e contando com todo apoio do governador André Puccinnélli.
Sempre defendi as obras de infra-estrutura, principalmente as redes de água, de esgoto, o saneamento urbano e a adequação da infra-estrutura com os cuidados com o meio ambiente, até mesmo a atividade de turismo hoje, depende muitos destas obras, pois os visitantes de países ricos e desenvolvidos, antes de decidirem suas férias. Procuram saber entre outras coisas sobre as condições de saneamento dos países e cidades onde pretendem visitar e fazer turismo.
Com certeza, estas obras causam transtornos durante a realização, mas são vitais a saúde e ao desenvolvimento humano e urbano. Quem conheceu a Campo Grande de 100 mil habitantes na década de 60 saberá do que estou falando. A qualidade de vida melhorou muito e continua melhorando, até mesmo o famoso Jô Soares ficou impressionado com a beleza da cidade e disse isso em seu Programa das onze e meia em recente declaração.
MANOEL VITÓRIO