"A percepção sem inteligência é cega e a inteligência sem percepção, vazia." (Kant)
Não se sabe exatamente por que determinação divina, casual ou consensual o homem, desde primórdos de sua existência sobre a Terra, procura agrupar-se, socializar as informações, compartilhar as descobertas, viver em comunidades, vincular-se. Animal social por excelência, como quer Aristóteles, levando por algum motivo (fragilidade) estado permanente de guerra? insificiências naturais a serem compensadas?), optou pela sociedade e pela cultura. por que manteve na selvegeria? Ou será que a selvageria, a tirar dos acontecimentos passados e sintomas presentes dos "civilizados", ainda há de ser nosso porvir necessário?.
O fato é que, até aqui, com cristianismo ou sem cristianismo, bem ou mal, socializamo-nos, tornamo-nos com-viventes, enlaçados, culturalizados. E a educação desde sempre prestou-se a esse papel de aprimorar as relações sociais ao mesmo tempo em que se viu à transmissão do saber, dos bens, dos costumes, da cultura nossa, seres complexos, assim como todo rebento da natureza.. Durante o decorrer da nossa história mostra-nos a dissolução de comunidades, os homens ficam diante o problema de elitização social, ou ainda o privilégio das minorias e assim durante décadas sentimos na pele as diferenças de classes, as intransponíveis distâncias.
Enquanto isso ficamos diante de um Estado que quer se emancipar, frente às gritantes misérias sociais, às inclemências do egoísmo, às ameaças ecológicas, necessitamos de um Estado zelador do bem-comum e da ordem que nos levaria a uma civilidade superior, amadurecida, apta a forjar novos modos de existência, como exige de nós, seres essencialmente criadores, a fonte inesgotável da vida necessariamente precisa se voltar à criação de oportunidades, de mecanismos que venham ampliar as possibilidades de cidadania. Deveríamos ter um sistema educacional aprimorado como teoricamente é proposto, porém dentro de um contexto capitalista temos uma educação que fortalece a desigualdade dos filhos dos proletários, as massas populares que não podem obter as mesmas oportunidades dos considerados"abastados".
A educação, princípio e a base de um povo autônomo, livre e soberano, atividade a quem se pode atribuir a incumbência de formar o caráter, prover de subsídios para o crescimento afetivo, intelectual e moral da novas gerações, hoje desolados com a falta de perspectivas pessoais e profissionais, e, assim, dominadas pelos vícios, tem aqui sua estrutura e funcionamento voltados à capacitação profissional, à inserção cultural, à preparação para a vida, à aprendizagem do ser com, antes mesmo de pôr ou agrava a inexorável seletividade social- os atributos individuais, aprimorados então, encarregar do êxito ou do fracasso.
A escola pública, direito inalienável do cidadão, contribuinte no país dos extorsivos impostos, articula-se ao todo com um fim único ou prioritário, para além dos paliativos e demagogia progressistas das nossas autoridades: o crescimento individual e coletivo, ao qual está vinculado o progresso científico-tecnológico- e , portanto, o desenvolvimento material - o aprimoramento intelectual, afetivo e moral, a liberdade. Todavia, ao longo dos anos da nossa história de civilização, não deixamos de assistir ao desfile de interesses de pequenos grupos e a exclusão e indigência avalassadora, proliferação da marginalidade, da delinquência e da violência ameaçadora, índices aterradores de desemprego, incidências e reincidências de corrupção, desvios de verbas públicas, impunidade de crimes e infrações, deficiência de criatividade, de produtividade intelectual, como legados da nossa submissão, que nos projetam para os confins do sul retrógrado, deficitário, onde reinam ao futebol, a favela, a depravação, a cachaça , a dengue, e a inteligência é cega para o benefício dos " proprietários" de circo.
Hoje a escola pública atravessa sua maior crise atualmente chamado de "rombo da educação", não obstante as "verbas" a ela destinadas, muitas vezes desviadas:índice alto de analfabetismo, evasão e repetência alarmentee, condições ínfimas de funcionamento, escassez de material didatico, remuneração insuficiente aos tecnicos e profissionais, falta de incentivos, dificuldades de pesquisa, atualização e aperfeçoamento do professorado.
Eis aí, o retrato de uma educação voltada exclusivamente para a desigualdade social.
Não se sabe exatamente por que determinação divina, casual ou consensual o homem, desde primórdos de sua existência sobre a Terra, procura agrupar-se, socializar as informações, compartilhar as descobertas, viver em comunidades, vincular-se. Animal social por excelência, como quer Aristóteles, levando por algum motivo (fragilidade) estado permanente de guerra? insificiências naturais a serem compensadas?), optou pela sociedade e pela cultura. por que manteve na selvegeria? Ou será que a selvageria, a tirar dos acontecimentos passados e sintomas presentes dos "civilizados", ainda há de ser nosso porvir necessário?.
O fato é que, até aqui, com cristianismo ou sem cristianismo, bem ou mal, socializamo-nos, tornamo-nos com-viventes, enlaçados, culturalizados. E a educação desde sempre prestou-se a esse papel de aprimorar as relações sociais ao mesmo tempo em que se viu à transmissão do saber, dos bens, dos costumes, da cultura nossa, seres complexos, assim como todo rebento da natureza.. Durante o decorrer da nossa história mostra-nos a dissolução de comunidades, os homens ficam diante o problema de elitização social, ou ainda o privilégio das minorias e assim durante décadas sentimos na pele as diferenças de classes, as intransponíveis distâncias.
Enquanto isso ficamos diante de um Estado que quer se emancipar, frente às gritantes misérias sociais, às inclemências do egoísmo, às ameaças ecológicas, necessitamos de um Estado zelador do bem-comum e da ordem que nos levaria a uma civilidade superior, amadurecida, apta a forjar novos modos de existência, como exige de nós, seres essencialmente criadores, a fonte inesgotável da vida necessariamente precisa se voltar à criação de oportunidades, de mecanismos que venham ampliar as possibilidades de cidadania. Deveríamos ter um sistema educacional aprimorado como teoricamente é proposto, porém dentro de um contexto capitalista temos uma educação que fortalece a desigualdade dos filhos dos proletários, as massas populares que não podem obter as mesmas oportunidades dos considerados"abastados".
A educação, princípio e a base de um povo autônomo, livre e soberano, atividade a quem se pode atribuir a incumbência de formar o caráter, prover de subsídios para o crescimento afetivo, intelectual e moral da novas gerações, hoje desolados com a falta de perspectivas pessoais e profissionais, e, assim, dominadas pelos vícios, tem aqui sua estrutura e funcionamento voltados à capacitação profissional, à inserção cultural, à preparação para a vida, à aprendizagem do ser com, antes mesmo de pôr ou agrava a inexorável seletividade social- os atributos individuais, aprimorados então, encarregar do êxito ou do fracasso.
A escola pública, direito inalienável do cidadão, contribuinte no país dos extorsivos impostos, articula-se ao todo com um fim único ou prioritário, para além dos paliativos e demagogia progressistas das nossas autoridades: o crescimento individual e coletivo, ao qual está vinculado o progresso científico-tecnológico- e , portanto, o desenvolvimento material - o aprimoramento intelectual, afetivo e moral, a liberdade. Todavia, ao longo dos anos da nossa história de civilização, não deixamos de assistir ao desfile de interesses de pequenos grupos e a exclusão e indigência avalassadora, proliferação da marginalidade, da delinquência e da violência ameaçadora, índices aterradores de desemprego, incidências e reincidências de corrupção, desvios de verbas públicas, impunidade de crimes e infrações, deficiência de criatividade, de produtividade intelectual, como legados da nossa submissão, que nos projetam para os confins do sul retrógrado, deficitário, onde reinam ao futebol, a favela, a depravação, a cachaça , a dengue, e a inteligência é cega para o benefício dos " proprietários" de circo.
Hoje a escola pública atravessa sua maior crise atualmente chamado de "rombo da educação", não obstante as "verbas" a ela destinadas, muitas vezes desviadas:índice alto de analfabetismo, evasão e repetência alarmentee, condições ínfimas de funcionamento, escassez de material didatico, remuneração insuficiente aos tecnicos e profissionais, falta de incentivos, dificuldades de pesquisa, atualização e aperfeçoamento do professorado.
Eis aí, o retrato de uma educação voltada exclusivamente para a desigualdade social.