Síndrome do bonzinho!!!
Elogios têm que vir obrigatoriamente em um pacote junto com sinceridade.
Agradar por conveniência é complicado, não pega bem, não convence.
E o que é pior; compromete-nos com a hipocrisia.
Quem não discorda de nada (acrescentamos, discordar com educação e respeito), ou é alienado, ou sofre da síndrome do bonzinho.
Se é alienado, não passa nada pelo crivo da razão, não questiona, não raciocina; simplesmente aceita.
Todavia, pode começar agora a fazer diferente; aguçar sua percepção e apurar o senso crítico. Como?
Questionando, perguntado, pesquisando, se informando...
Agora, se sofre da síndrome do bonzinho fica um pouco mais complicado.
A síndrome do bonzinho é terrível, nos obriga a gostar do que não gostamos e elogiar o que não admiramos.
Ela nos deixa bitolados!
Queremos ser aceitos de qualquer forma a qualquer custo.
Então, não discordamos, não raciocinamos e apenas para agradar, dizemos ; Amém! Sim! Olha, está mesmo muito bom!
Em troca, recebemos frases do tipo:
- Olha que bonzinho!
Enganamos a nós mesmos, e essa postura acaba por nos causar constrangimentos íntimos.
Culpa da vaidade, da necessidade frenética de sermos aceitos incondicionalmente e da voracidade com que temos de satisfazer nosso ego e tornarmo-nos unanimidade.
Para mudar esse quadro se faz imperioso não ficarmos tão dependentes da opinião alheia, óbvio que devemos sim, dar atenção aos outros, mas escravizar-se a isso é deixar de se dar o valor merecido.
Outro dia uma amiga comentou:
- Olha, entre ser boazinha ou correta, eu prefiro ser correta!
Notável sua frase!
Se optarmos por agir corretamente, seremos fraternos concordando ou discordando, elogiando ou não, e o que é melhor, seremos sinceros com nós mesmos!
Pensemos nisso!