DIA DIO TRABALHO - Primeiro de Maio

DIA DO TRABALHO- Primeiro de Maio

Quanta luta e canseira o trabalhador passou para ter hoje seus direitos assegurados. Greves, perseguições, negociações e se cruzasse os braços seria pior.

Na antiguidade greco-romana os escravos nem sequer eram considerados pessoas para efeito jurídico. Eram peças, vendáveis como qualquer outra mercadoria. No Egito construíram as pirâmides milenares, carregando toneladas de pedras a mando dos faraós.

Os escravos negros vindos da África nos navios negreiros para trabalhar na lavoura dos latifúndios, fazendas, engenhos das Américas (do Sul, Norte e Central). Estes sofreram toda espécie de tortura, no tronco e outros castigos ao tentarem fugir ou outras pequenas falhas. Estes fizeram a riqueza colonial do Brasil trabalhando na cana de açúcar, produto de grande consumo e de exportação. Um líder entre eles surge, Zumbi dos Palmares que fundou um reduto dos negros e resistiram até a exaustão quando foram dizimados pelos donos do poder.

Na Idade Média os servos não sendo escravos, pelo menos eram pessoas, agregados aos senhores feudais, tinham sua alimentação assegurada, podiam ter suas famílias, não obstante o modo de produção feudal com suas obrigações para com o senhor eram inúmeras, a exemplo a corvéia, terça, meia e outras que pouco ou nada sobrava para o servo camponês. Havia entretanto certa proximidade e compadrio entre servos e senhores.

Com o advento do mercantilismo comercial as relações se modificam, com o advento das movimentações na zona urbana, há deslocamentos populacionais e o campo sofre abalo de braços para o trabalho.

As fábricas começam apitar na Inglaterra, França, Alemanha, enfim na Europa e América e aí a grande massa trabalhadora antes do campo passa a ingressar nas fileiras das cidades em busca de trabalho. Este devido a grande demanda, os salários eram irrisórios, o trabalho infantil era exaustivo e o patrão embolsava o que deveria ser compartilhado pelo empregado. O capitalismo estava formado. Daí por diante só o lucro

interessava ao empresário, industrial. A mais-valia estava se acumulando pró capitalista.

Com o acúmulo de riquezas por parte desta classe burguesa sempre incessante, cada dia os salários mais defasados e as injustiças sociais, os operários começam se organizar, fazer greves, surgem os sindicatos de classe que estabelecem normas para assegurar os direitos dos trabalhadores. Através das incessantes lutas conseguiram carteira de trabalho, salário mínimo, jornada de trabalho determinada, férias remuneradas, décimo terceiro salário, fundo de garantia por tempo de serviço, pis, salário desemprego etc.

Longe estamos de uma perfeição no tocante a relação patrão operário, porém se compararmos com tempos pretéritos, já se conseguiu algo. Deveremos marchar para uma socialização do capital, onde os operários tenham uma maior participação nos lucros da empresa, gestão participativa, creches, escolas e plano de saúde para os operários e suas famílias.

Devemos ao trabalhador intrépido que tanto se expôs na luta para conseguir melhores condições de trabalho, melhores salários, enfim devemos um tributo incomensurável àqueles que em prol desta causa perderam até a vida.

“Trabalhadores de todos os países, uni-vos”! Parabéns Central Única de Trabalhadores! Parabéns ABCD Paulista que daí comandou tantos embates em prol da classe trabalhadora! Parabéns Luiz Inácio Lula da Silva que honrou esta classe chegando a carismático Presidente da República!

maria do socorro cardoso xavier
Enviado por maria do socorro cardoso xavier em 01/05/2008
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