AUTOR E OBRA EM FILIGRANAS DE AMOR
José Moreira, o poeta da bonomia permanente, chega ao nosso porto de lazer com suas “FILIGRANAS DE AMOR”. É ele, sempre o mesmo: sábio, prazeroso, observador das coisas e dos seres.
Nesta obra, do alto de seus 79 anos, derrama suas bênçãos numa poesia que é toda indicada para quem quer viver com felicidade.
São aforismos que contém verdades que o autor ajuntou em sua longa viagem sobre este plano. Memórias de sol, suor e chuvas, diria o poeta dentro de mim.
Convive-se neste, com o seu intento diuturno e permanente dedicação ao transitar terreno, alinhado ao coletivo: “Algum dia o mundo será uno/ sem pátria/ nem divisa./ Todos terão terra/ céu e mar”. Não há como calar frente ao poetar de quem sabe que “... e o Verbo a tudo regerá,/ na superfície do nada.”.
Venha usufruir deste bem necessário, pois “Nada mais será o ontem,/ só a poesia fechará cicatrizes/ na alma inquieta!”. Parabéns! Que Deus salve para os seus dominós os poetas da forma e da ação conseqüente. Há algo pra ser visto na bagagem de quem sabe viver para o outro.
Hosanas! Fico com o padre Antonio Vieira, no famigerado Sermão da Sexagésima: palavras sem atos são tiros sem balas!
– Texto utilizado como “orelhas” do livro Filigranas de Amor, Porto Alegre: Caravela, 2006, 110 p.
– Do livro CONFESSIONÁRIO – Diálogos entre a Prosa e a Poesia, 2006 / 2007.
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