Pena de morte?

O caso da morte da menina Isabele teve grande repercussão, o pai e a madrasta, bastante envolvidos, julga-los está difícil, se forem culpados, a sombra da monstruosidade os envolverá, talvez até o fim de suas vidas, pois a culpa deste crime horrendo os atingirá de maneira mais triste no setor psicológico, em outras palavras, já estão condenados, o castigo os atingiu violentamente, mas se forem inocentes, foram tão atingidos que dificilmente a normalidade retornará em suas vidas.

Portanto, o impasse está aí, o Brasil quase que em unanimidade quer a verdade, praticamente ninguém acredita que eles não sejam culpados, investigações, análises técnicas policiais, parecem não chegar a um consenso, a defesa astutamente arma a tese, uma terceira pessoa que até o momento imaginária, está envolvida, os dias passam, devem ser feitas mais acareações, mas parece voltar tudo no começo, as provas que pareciam contundentes, não tem forças para uma incriminação definida, o caso está repleto de suposições, até mesmo fantasiosas.

Mas vamos supor que no edifício a suspeita recaísse em cima de algum individuo pobre, e até mesmo com algum antecedente não condizente com a justiça, se ele jurasse ser inocente, e não convencesse a polícia, nem uma parcela da população, ele em liberdade não teria segurança alguma, seus defensores, indicados pela lei, teriam meios e anseios na tua defesa? Evidente que não, o indiciado seria trancafiado na prisão, se no nosso país já estivesse valendo a pena de morte, ele atravessaria o corredor macabro, pois o crime com certeza equivale a uma penalidade severa, e se por acaso ele fosse mesmo inocente...

Não, Brasil, não meu povo pena de morte no meu país não!...