Justiça seja feita
Que tristeza! A humanidade passa por grandes transformações, há uma preocupação muito grande com os temas ecológicos, assuntos que apontam diretamente para a humanidade, direta ou indiretamente. Nesse mesmo contexto há um misto de revolta misturado às violências primitivas, onde ressurge barbáries praticadas nos tempos de outrora. Atitudes de animais em seres humanos, gestos horrendos, atitudes atípicas de um ser humano cristianizado, disciplinado através do amor do grande Mestre.
O que está acontecendo com esses seres humanos? Por que um retrocesso nas atitudes? Podem ainda serem consideradas humanas pessoas que cometem barbáries?
Nesses últimos dias presenciamos a divulgação maciça por parte da mídia nacional um fato que causou muita comoção e revolta, o assassino de uma criança de cinco anos, brutalmente assassinada sem chance alguma de defesa. No meio de toda essa confusão pai e madrasta despontam como os principais suspeitos do crime, as provas são tão evidentes que praticamente não há como sugerir uma terceira pessoa na cena do crime, é uma possibilidade descartada pelos peritos e investigadores.
Enquanto seres humanos, filhos do amado criador, gostaríamos de sustentar a idéia de existir uma terceira pessoa no edifício, porque é muito chocante chegar a conclusão de que um pai atentou contra a vida de sua filha, não há motivos que expliquem tamanha crueldade, tamanha falta de amor entre familiares.
Um caso parecido com o assassinato do casal Von Richthofen, quem também abalou todo o Brasil, chocou todos aqueles que defendem o amor entre familiares, todos que enxergam na família o porto seguro nas horas de desespero e dificuldades e quando esse porto seguro é ferido, todos ficam vulneráveis as maledicências e suscetíveis a cometer atos insanos.
Ao fim das investigações, não quero demonstrar aqui um pré-julgamento porque sou ser humano e não tenho nenhuma condição especial de julgar quem quer que seja, mas para tristeza dos que acreditava em um desfecho diferente do caso, a imprensa já relata a uma possível condenação de pai e madrasta através de provas divulgadas pela policia. Justiça seja feita, mas a justiça maior é a de Deus e somente ele tem o poder de julgar seus filhos dentro do quadro de provações pelos quais escolheram passar e ainda passarão ao longo da existência infinita do espírito.