O GRANDE DESAFIO
O GRANDE DESAFIO
Moacir S. Papacosta
Não foi pôr acaso que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança!
Foi criado para que pudesse dar continuidade ao seu plano, qual seja, a implantação de Seu reino aqui e agora...
Deu-lhe inteligência para discernir o certo do errado, sendo o único animal racional que se tem notícia.
Outorgou-lhe poderes para dominar todos os seres animais e vegetais existentes neste e noutros planetas;
Confiou-lhe as maravilhas de Sua criação, acreditando na sua preservação...
Mas a ambição fez com que o homem se esquecesse o importante papel que exerce no equilíbrio do ecossistema!
E, no desenfreado desejo de lucrar, foi sobrepondo seu interesse pessoal aos interesses da coletividade...
Aleatoriamente foi devastando exuberantes cerrados e ricas matas, destruindo nascentes, exterminando animais, assassinando rios, poluindo ares, etc...
É cediço que, grande parte da nossa flora e fauna encontram-se em processo de extinção, e, se medidas urgentíssimas não forem tomadas, brevemente, o próprio homem estará decretando o seu óbito e de toda humanidade!
Porque se continuar a agressão indiscriminada ao meio ambiente, indubitavelmente, em tempo recorde a Terra não oferecerá condições satisfatórias para sobrevivência, pôr lhe faltar água potável e ar respirável...
Corre, ainda, sério risco de faltar chuvas, e, sem estas, comprometidos ficarão nossos lençóis freáticos, a produção de grãos, bem como toda vida animal e vegetal que depende direta ou indiretamente do precioso e imprescindível líquido para continuar sobrevivendo...
É chegada a hora de tomada de decisões arrojadas que visem recuperar os danos causados a fim de se evitar uma tragédia ecológica sem precedentes!
É chegado o momento oportuno de se aplicar na recuperação de matas e rios, parte dos lucros há anos acumulados, propiciando aos seres vivos ainda existentes condições para prosseguir na perpetuação das espécies;
Para que se atinja esse objetivo é necessário que todos os esforços sejam impregnados nessa grande empreitada.
Porque só há duas alternativas a seguir:
Ou recupera-se os danos causados, devolvendo a natureza o seu status quo, sendo este caminho o mais plausível...
Ou na impossibilidade de fazê-lo, cabe ao homem a pior das alternativas que é devolver à DEUS o planeta que lhe foi gratuitamente emprestado, pedindo desculpas pelos estragos decorrentes de sua irresponsabilidade, submetendo-se a uma prestação de contas rigorosa, onde se pagará altíssima pena pelos crimes cometidos, diga-se de passagem, sem direito à recursos...