Tomar pinga ou pagar a conta?
A fase estava complicada, desempregado, grana curta e contas vencendo.
A esposa havia lhe dado o dinheiro e alertado para que pagasse sem falta a conta de energia elétrica.
Parou defronte ao bar.
A tentação era forte, com a grana na mão seria difícil resistir a uma dose de caninha, contudo, se não resistisse e gastasse o dinheiro, como iria pagar a conta de luz?
O dilema estava formado:
Atender as responsabilidades pagando as contas, ou dar vazão aos prazeres supérfluos e se deliciar com várias doses de caninha?
Optou por uma tarde de prazer, se embriagou, e à noite ao retornar, encontrou a casa em penumbra com esposa e filhos “desfrutando de agradável” jantar à luz de velas.
Comumente nos encontramos nessa encruzilhada:
Atendemos os apelos prazerosos ou renunciamos e primamos pela conduta responsável?
E a vida nos convoca todos os dias a optar:
Felicidade ou infelicidade.
Responsabilidade ou irresponsabilidade.
Virtude ou vício.
A escolha cabe a nós.
Se optarmos pelos vícios, pelos prazeres supérfluos e que por vezes se apresentam como os mais atraentes, teremos uma felicidade efêmera que se dissipará tão logo o efeito desse prazer acabe.
Esses prazeres nos darão euforia no começo, porém, a médio e longo prazo nos proporcionarão dores e sofrimento, angustia e aflição.
Contudo, podemos optar pelo caminho da responsabilidade, este exige renúncia, trabalho, esforço, dedicação, todavia, sua felicidade é imorredoura e nos possibilita a sensação do dever cumprido.
Assim, não desertando de nossos compromissos, teremos a certeza de que não ficaremos na escuridão de nossa consciência.
Pensemos nisso!