Liberdade para fazer opções.
Alguém que se encontra dependente está preso, escravizado envolto de vários mitos e preconceitos. Muitos deles estão com seu orgânico comprometido, alguns sintomas de doenças neurológicos. Seu psicológico está disfuncional. Está com alta baixa auto estima. Como conseqüências alguns estão em estados depressivos, outros com comportamentos agressivos, outros com atitudes diferentes ao seu padrão natural.
Tenho um pensamento. O homem somente dentro de sua liberdade pode fazer opções. Não acredito numa opção sobre a falta da liberdade, embora podemos dizer que liberdade é relativa e subjetiva.
Pois bem, voltando a questão da dependência a partir de um quadro colocado acima, certamente este adicto na ativa não tem a condição de dizer que, tem plena consciência de seu estado diante a dependência.
Existem tratamentos que tem como fundamento básico a abstinência. Particularmente, acredito que este seria o ideal e é dentro dele que incentivo aquelas pessoas os quais nos procura ajuda. Porém, muito mais que a abstinência o ideal é ajudar aquele que se encontra dependente a adquirir sua liberdade. E como se conquista esta liberdade?
Primeiro: Quando tem plena consciência de sua realidade, isto é, tem todas as informações necessárias sobre o que é dependência química, quais os efeitos orgânicos, psíquicos e sociais.
Segundo: Quando consegue trabalhar seu emocional, aceitando suas qualidades, seus defeitos, seus limites.
Terceiro: Quando assume a responsabilidade de sua dependência e deixa de culpar outras pessoas. Quando pára de se auto manipular usando mecanismos de defesa, principalmente o da justificação.
Quarto: Deixa-se ser envolvido por uma dimensão espiritual e a partir daí, conseguir se liberta do passado através do perdão.
Quinto: Quando consegue falar sobre as drogas de maneira tranqüila sem medo e falar olhando nos olhos das pessoas.
Segundo meu pensamento, quando o dependente químico começa ter este crescimento e isto é refletido nas suas ações, no seu comportamento podemos dizer que ele encontra-se livre e conciente.
A abstinência dentro desta liberdade adquirida através da conscientização que ocorre dentro do tratamento da dependência química por meio de grupos de mutua ajuda ou Comunidade Terapêutica estará a critério do dependente químico. A partir de todo este desenvolvimento a liberdade caberá a ele fazer a opção entre parar com as drogas ou não.
Ser dependente não significa ser alienado ou estar escravizado a partir desta liberdade. Quantos de nós somos dependentes de algo! O fundamental é ser livre e consciente para saber que está dependente e que esta dependência é uma opção, portanto, parar de culpar a sociedade, as pessoas, as famílias e deixar de viver nas sombras.
Nós que atuamos no tratamento muitas vezes temos que aceitar que muitos dependentes químicos assumiram esta filosofia de vida. Uma vida pautada sobre a dependência química e ai não a nada a fazer a não ser respeitar sua liberdade. Não significando permitir que esta sua opção venha a prejudicar a liberdade da sociedade ou da família.
Alguém que se encontra dependente está preso, escravizado envolto de vários mitos e preconceitos. Muitos deles estão com seu orgânico comprometido, alguns sintomas de doenças neurológicos. Seu psicológico está disfuncional. Está com alta baixa auto estima. Como conseqüências alguns estão em estados depressivos, outros com comportamentos agressivos, outros com atitudes diferentes ao seu padrão natural.
Tenho um pensamento. O homem somente dentro de sua liberdade pode fazer opções. Não acredito numa opção sobre a falta da liberdade, embora podemos dizer que liberdade é relativa e subjetiva.
Pois bem, voltando a questão da dependência a partir de um quadro colocado acima, certamente este adicto na ativa não tem a condição de dizer que, tem plena consciência de seu estado diante a dependência.
Existem tratamentos que tem como fundamento básico a abstinência. Particularmente, acredito que este seria o ideal e é dentro dele que incentivo aquelas pessoas os quais nos procura ajuda. Porém, muito mais que a abstinência o ideal é ajudar aquele que se encontra dependente a adquirir sua liberdade. E como se conquista esta liberdade?
Primeiro: Quando tem plena consciência de sua realidade, isto é, tem todas as informações necessárias sobre o que é dependência química, quais os efeitos orgânicos, psíquicos e sociais.
Segundo: Quando consegue trabalhar seu emocional, aceitando suas qualidades, seus defeitos, seus limites.
Terceiro: Quando assume a responsabilidade de sua dependência e deixa de culpar outras pessoas. Quando pára de se auto manipular usando mecanismos de defesa, principalmente o da justificação.
Quarto: Deixa-se ser envolvido por uma dimensão espiritual e a partir daí, conseguir se liberta do passado através do perdão.
Quinto: Quando consegue falar sobre as drogas de maneira tranqüila sem medo e falar olhando nos olhos das pessoas.
Segundo meu pensamento, quando o dependente químico começa ter este crescimento e isto é refletido nas suas ações, no seu comportamento podemos dizer que ele encontra-se livre e conciente.
A abstinência dentro desta liberdade adquirida através da conscientização que ocorre dentro do tratamento da dependência química por meio de grupos de mutua ajuda ou Comunidade Terapêutica estará a critério do dependente químico. A partir de todo este desenvolvimento a liberdade caberá a ele fazer a opção entre parar com as drogas ou não.
Ser dependente não significa ser alienado ou estar escravizado a partir desta liberdade. Quantos de nós somos dependentes de algo! O fundamental é ser livre e consciente para saber que está dependente e que esta dependência é uma opção, portanto, parar de culpar a sociedade, as pessoas, as famílias e deixar de viver nas sombras.
Nós que atuamos no tratamento muitas vezes temos que aceitar que muitos dependentes químicos assumiram esta filosofia de vida. Uma vida pautada sobre a dependência química e ai não a nada a fazer a não ser respeitar sua liberdade. Não significando permitir que esta sua opção venha a prejudicar a liberdade da sociedade ou da família.