EMPRESA: TRABALHO DE CRIAÇÃO
Há mais de 25 anos, quando ouvi pela primeira vez o termo RH, que venho tendo por ele grande implicância. Meu raciocínio é simples, pois creio que as empresas que encaram seus empregados como “recurso”, são autoritárias e mesmo que consigam “classificar-se” e obter a certificação da ISO-9000, não aprenderão jamais a valorizar seus empregados como colaboradores, pois estão revelando um preconceito muito nefasto.
O ser humano busca num emprego muito mais que um salário, um plano de saúde, ou de aposentadoria. Buscam resgatar sua dignidade e tentam ser reconhecidos como colaboradores, parte da composição de uma sociedade laboriosa, criativa. Ouço os adeptos contrários a esta teoria dizerem: “Só se for em sua empresa, pois na minha, os funcionários são um monte de indolentes, irresponsáveis e ‘paus mandados’, que temem o poder e se comportam como o patrão manda. Temem perder o emprego e detestam pensar. São os inimigos pagos que eu tenho”.
Para estes obtusos pensadores, rebato afirmando que, se suas empresas empregaram este tipo de funcionário, ou se eles se desenvolveram nesta “subespécie”, a culpa é de quem os contratou ou permitiu a mutação. Isto ocorre por ser um contratante inseguro, não crê que possa ser ouvido ou que desperte sentimentos positivos em sua equipe.
Em uma empresa sadia, mesmo sob duras limitações, o caminhar deve ser para uma integração a mais perfeita possível, com as pessoas dedicando-se a melhorar o relacionamento humano. Portanto, nada mais correto, que mudar de nome e mentalidade, para DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES HUMANAS.
Já vi muitas pessoas mudarem de nome, mas manterem a mentalidade retrógrada. Embora com novas fachadas, moderninhas, continuaram a ter colaboradores insatisfeitos.
A cultura de uma empresa começa a se formar com o caráter de seu dono. Passa pelo ambiente de trabalho e se refletirá indelevelmente sobre a qualidade do produto final.
Ignorá-la, não aperfeiçoando-a, eqüivale a descuidar de um título protestado, que levará à falência. Isto é raciocínio lógico puro, portanto, desprovido de idéias preconcebidas. Não devemos temer as reformas, mas apressá-las.
Uma empresa deve ser vista como a obra do seu criador. Tomara que seja harmoniosa, senão...
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