O Significado do Nome e Sobrenome.
Como descobrir o Significado
do Nome e Sobrenome?
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Genealogia das Famílias -
Seus antepassados e seus descendentes.
O Estudo da Família. Genealogia das Famílias -
Seus antepassados e seus descendentes.
O Estudo da Família.
O significado de um sobrenome é uma
tarefa árdua, pois pode ter sido modificado
do nome original durante o decorrer
dos anos e séculos.
Uma das providências primárias é
consultar um bom dicionário de
nomes e sobrenomes, consultar sites
na Internet que tratam deste assunto
e ver os radicais que compõe
a palavra estudada.
Ainda se houver o conhecimento do
local de origem dos ancestrais, deve-se
estudar a língua ou o dialeto local
originário e fazer as devidas
comparações necessárias.
Alguns sobrenomes são provenientes
de nomes de cidades antigas
e até um atlas geográfico poderá ser útil.
Existem alguns atlas antigos,
principalmente na Europa,
que detalham todas localidades.
Exemplares poderão ser encontrados em
Bibliotecas Públicas e em Universidades.
Desta forma, há a possibilidade de se analisar
qual a cidade que mais se aproxima
do sobrenome estudado.
Há informações ainda nos registros
civis e públicos de algumas cidades,
nas paróquias, igrejas, consulados,
centros de imigrações, relação
de passageiros em viagens internacionais,
registros de batismo, casamento, óbitos,
crismas e outros documentos antigos.
Toda pesquisa é repleta de surpresas
e muitas vezes há o registro feito de
forma errônea nos cartórios ou nas
transcrições feitas posteriormente
consideradas e usado como
certas a partir daquela data.
Na Itália, por pesquisa de
Emidio De Felice constatou que 40%
dos nomes italianos são provenientes
de nomes latinos, religiosos
ou medievais. Dos sobrenomes 19%
possuem características individuais
alusivos a fatos ou ações.
E 41% restantes são determinativos
com o sobrenome provenientes de
nomes de parentes (familiares),
nomes geográficos e de profissões.
No Brasil, seguimos a tradição italiana
mas temos ainda uma influência
indígena e africana nos prenomes
e nos sobrenomes predominam
a denominação de nossos ancestrais europeus.
"Procurar não significa nada.
O importante é encontrar”.
(Pablo Picasso)
EXEMPLO PRÁTICO
DA PESQUISA DO
SOBRENOME DA
FAMÍLIA BECKHÄUSER
SIGNIFICADO DO SOBRENOME
Há a hipótese de que a palavra
"Beck Peccoz" com a pronúncia francesa
tenha se transformado na palavra
alemã "Beckhäuser" (pronuncia-se "becoiser").
Entretanto, tentando desvendar aspectos
relacionados ao significado do sobrenome
Beckhäuser fizemos constar as
seguintes observações:
a) No livro "Dicionário das Famílias
Brasileiras"1, no verbete Becker
afirma que é este um sobrenome germânico
que no Norte da Alemanha significa ribeirão,
e no sul da Alemanha, significa padeiro.
b) No jornal da família
Beckhäuser "Beckhäuserfamilienfest"2,
encontramos a seguinte definição:
Pelo estudo lingüístico-semântico, Beckhäuser,
é um nome composto da língua alemã e é
a justaposição das palavras Beck + Häuser.
Beck significa pão e Häuser é o plural de Haus,
que significa em português, casa. Portanto,
literalmente seria padeiro de casas.
Há outra versão que diz que vem do
rancês (provençal) "peccoz", que significa
cabra ou cabrito.
Quando alguns da família "Beck Peccoz"
(da cidade de Grosseney-la-Trinitè) foram
fixar residência na Baviera, Alemanha
(München – Munique), por eufonia,
foram denominados como Beckhäuser (becoiser)3.
Pesquisas estas que precisarão ser aprofundadas.
c) O Pe. Frei Alberto Beckhäuser, OFM,
acredita que o significado do sobrenome
"Beckhäuser" é uma justaposição da palavra alemã,
Back, que significa em português ribeirão
mais a palavra alemã, haus, que significa
em português, casa, sendo,
portanto inicialmente atribuído
para designar os moradores,
os residentes das casas do ribeirão
u próximo ao ribeirão.
d) Cabe lembrar ainda que, o término "er",
nos substantivos, na língua alemã determina
o gentílico, a profissão, etc.
E no caso do sobrenome Beckhäuser
o "er" estaria a designar a profissão,
no caso poderia ser tanto
"morador ao lado do rio" ou
então, "padeiro de casas".
CORRUPTELAS DO
SOBRENOME BECKHAUSER
A pesquisa lingüística e semântica
do nome Beckhäuser deverá continuar,
pois as línguas faladas sofrem
alterações constantes, abrandamentos
eufônicos e variações locais consoante
a escrita e fala de cada comunidade falante.
Somente no Brasil, onde havia carência
intelectual em cartórios e em registros públicos,
existem mais de uma dezena de
sobrenomes "Beckhäuser", havendo
deturpações profundas na escrita da
palavra original.
Dessas corruptelas se faz constar
o sobrenome "De Casa", em Pitanga-PR,
outra “Birkausen” e “Bechkauser”,
em Joinville-SC, proveniente do Paraná
e de Armazém-SC, mais uma “Beckhausen”,
em Porto Alegre-RS, sendo todos
originários dos "Beckhäuser"
estabelecido no Brasil em 1862.
Abstraindo e comparando o nível cultural
e informativo atuais com a precariedade escolar
no tempo das imigrações da Europa para a América,
nos meados de 1850, concluímos que estes
equívocos eram "impropositais",
mas corriqueiros nos nomes e sobrenomes
de pessoas em todas as regiões.
Como na língua portuguesa não existe
o “a” tremado (ä) (Umlaut em alemão),
a maioria dos descendentes
desta família no Brasil, nos dias de hoje,
possuem o sobrenome de Beckhauser,
sem o trema original dos parentes europeus.
Hoje a família Beckhäuser
se faz presente em diversos países,
entre os quais podemos citar:
Brasil, Paraguai, Bolívia,
Estados Unidos da América do Norte,
Portugal, França, Alemanha, Inglaterra,
Japão , Austrália e eventuais outros países.
1 BARATA, Carlos E. A. e BUENO, Antônio.
Dicionário das Famílias Brasileiras. São Paulo:
Originis X, s/d, Volume 1, p. 418.
2 Jornal da Família Beckhäuser:
"Beckhauserfamilienfest".
Joinville, outubro de 2002, p. 2.
3 Dizionario Araldico. Editore-Libraio Della Real Casa
– Milano – 1921 – Ulrico Hoepli – Manuali Hoepli –
Compilato dal Conte G. Guelfi Camajani –
Diretore dell'Ufficio Araldico Italiano, Firenze
(Florença) – Itália, p. 680.
...
Observação Adicional:
Veja também este texto correlacionado
com a matéria supra.
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Seus antepassados e seus descendentes.
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Como descobrir o Significado Como descobrir
o SIGNIFICADO do NOME e Sobrenome?
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da Ancestralidade!
Mais um exemplo de pesquisa
de um sobrenome do
Brasil e Portugal:
Estudo lingüístico e
histórico = FOGAÇA
Para fazermos uma análise da origem
de uma palavra temos que nos basear
num estudo histórico e linguístico
para atingirmos nossos objetivos.
Na língua portuguesa temos que
considerar a base,
o radical, a origem primeira da palavra
que possui o componete
"FOGO", na palavra Fogaça.
Fog(o/a)ça=Fogaça
Ao analisarmos o dicionário "Michaelis",
Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa,
Ed. Melhoramentos, notamos que
a palavra "Fogaça" significa um grande bolo
ou um pão cozido.
A origem seria a palavra "Fogo",
substantivo masculino, que possui
diversos significados.
O mais usual é combustão acompanhada
de luz, calor e chamas.
Ainda temos os significados de
"FOGO" como:
a) Labareda.
b) Fogueira, lume.
c) Incêndio.
d) Fogão, lareira.
e) Ardor, energia e/ou vivacidade.
f) Sentimento veemente.
Ainda a palavra fogo poderá ser
usada com outros verbos tendo
diversos signicados.
Exemplos:
Brincar com fogo, cuspir fogo,
estar entre dois fogos, negar fogo,
pegar fogo, pôr as mãos no fogo por alguém,
ser fogo, e ser fogo na roupa.
Há ainda a expressão "Fogo de palha"
que significa entusiasmo passageiro.
Observação:
Notamos no texto deste Forum:
O "Brasão dos Fogaças" que foi baseado
(pesquisa) no Livro Armorial Lusitano (Lisboa),
a família Fogaça, desde o ano
de 1133 possui uma iconografia (desenho)
que expressa um molho de lenha com chamas,
com a cor vermelha.
Portanto, por conclusão lógica,
há mais de 900 anos pessoas
em Portugal usavam
o elemento "Fogo" e sua variação:
"Fogaça" para darem "Apelido"
às famílias portuguesas da época.
Seus sucessores e descendentes
continuaram o uso deste nome,
se tornando nos dias atuais,
um sobrenome que possui
vários componentes em todas
partes do mundo e em especial no Brasil.
a) QUAL O MOTIVO DO NOME DA FAMÍLIA?
b) QUEM DA FAMÍLIA DOI CHAMADO
POR PRIMEIRO DE FOGAÇA?
Estes dois questionamentos
poderão ter diversas interpretações subjetivas.
Pelo brasão familiar (português)
notamos o desenho da
tocha, labaredas e do molho de lenha.
As pessoas de posses,
na época (idade média), na Europa,
pagavam para alguns "artistas"
fazerem seus brasões.
Ficava, às vezes, ao critério artístico, a
composição básica
deste "Escudo" familiar.
Outras vezes era a Família que sugeria
a sua "marca".
Era ela que pagava pelo trabalho feito, ou seja,
o "dono" do brasão e do escudo
familiar ordenava os dizeres e a iconografia.
Temos ainda que analisar a quintilha feito
pelo Bispo de Málaca, D. João Ribeiro Gaio,
que afirmava serem os Fogaças guerreiros,
leais e temidos pelos "mouros".
No conceito eclesiástico do Bispo de Málaga,
Dom João Ribeiro Gaio, os Fogaças, lembravam
"o Fogo" em batalhas com os mouros (árabes),
eram estes portugueses, valentes guerreiros.
Esta acepção da palavra "fogo" seria de ardor,
energia e vivacidade.
São interpretações dúbias, mas razoáveis
na análise da formação da palavra "Fogaça"
na Língua Portuguesa, que é um patrimônio
secular dos descendentes destes
"bravos guerreiros" portugueses
denominados desde aquela época de "FOGAÇAS".
laerciobeckhauser@gmail.com
www.laerciobeckhauser.com
Este texto estará sendo complementado
com novas pesquisas. Já coletamos todos
os sobrenome italianos, alemães e
portugueses em todos mundo.
Em breve faremos as publicações devidas.
Aguardem!
Veja sempre este site:
www.laerciobeckhauser.com
Cemitério Católico e Protestante...
Rio Sete -SC ???
Cemitérios Católicos e
Protestantes...Rio Sete -SC
...
Olá amigos e parentes da
Família Schuch,
Beckhauser & Afins...
(Schug =erro de cartório).....
Estive no final de semana passada
(7 de jul 2007) na localidade de Rio Sete,
nos municípios de São Bonifácio e
Rio Fortuna (SC - Brasil) e visitei
alguns familiares Schuch e tirei
inúmeras fotos do local e de pessoas.
julho de 2007
Pesquisei diversos cemitérios
antigos e encontrei em Rio Sete,
um cemitério abandonado, num pasto,
(o gado pastava ao redor das sepulturas...)
onde há ainda alguns túmulos
de nossos familiares e
outros imigrantes que imigraram
para o Brasil (provenientes da Alemanha),
em 1862
e em outros anos.
Em um túmulo, de 1921, estava escrito
na língua alemã:
Jacob Schuch = nascido em
1856 e falecido em 1921.
Descanse em paz!
Deixou, Jacob Schuch, muitos
descendentes que hoje se encontram
em diversas cidades e
localidades brasileiras.
Sua irmã, casou com
Johann Karl Beckhauser
que morava na mesma localidade
e tinha ficado
viúvo de Marie Elizabeth Kropp e com
esta segunda esposa Schuch teve
diversos filhos que adotaram
o sobrenome de Beckhauser.
Atualmente temos um primo,
o Frei Alberto Beckhauser,
(Petrópolis - RJ) que
é um descendente deste ramo
familiar dos Schuch,s.
Vejam:
Frei ALBERTO BECKHAUSER
descrição: Frei Alberto Beckhäuser,
religioso franciscano - OFM.
http://www.orkut.com/
Community.aspx?cmm=11785359
Filho de Ernesto Beckhauser,
neto de Johann, bisneto de
Johann Karl e trineto de
Heinrich Peter Beckhäuser.
Veja site:
www.familiabeckhauser.com.br
e
www.laerciobeckhauser.com
NB.:
Neste referido cemitério,
antigamente eram enterrados
os católicos em um lado e
os protestantes de outro lado.
Cada religião tinha seu
rito específico
na hora do enterro
de seu membro.
Há uns quarenta anos,
(consoante de velhos moradores
locais da Família Schmidt e
Schuch (Schug), foram retirados
(por ordem de um
padre de Rio Fortuna)
todos os restos mortais
dos católicos e
levados para outro
cemitério próximo,
em outra igreja,
(próximo a Venda dos Wetsphal),
no Rio Sete.
Respeito aos mortos
é necessário!
Os túmulos dos que professavam
a fé de Lutero (Luteranismo)
não foram levados (transladados).
A família Schmidt, proprietária
das terras que possuem
um Olaria (fazem tijolos) lamentam
o descaso dos pastores luteranos
que prometaram fazer o translado
dos mortos e até hoje ignoram
este seus antigos fiéis.
É evidente que a Prefeitura deveria
intervir em respeito a
"este campo santo",
é o nosso pensamento... mas...
(esperamos providências....!!!).
Minha pesquisa se de deu em razão de
estarmos procurando os restos mortais
do primeiro familiar Beckhauser que
imigrou para o Brasil, em 1862, com
sua família e se fixou nesta região
de Santa Catarina. (Taquaras -
Colônia Santa Isabel =
São Pedro de Alcântara).
Esta pesquisa é antiga e as
informações eram contraditórias.
Johann Karl Beckhauser foi um dos
imigrantes que vieram da Alemanha
e colonizaram este solo pátrio.
Vejam a história dos Beckhauser,s
neste site e/ou no livro:
www.familiabeckhauser.com.br
e
www.laerciobeckhauser.com
E a pesquisa, nesta data, nas casas
de moradores do Rio Sete e por
informações de familiares Schuch (Schug)
e outros vizinhos e residentes na
localidade rural de Rio Sete
(Rio Fortuna e São Bonifácio = SC)
Santa Catarina forneceram em informações
orais (registramos estes fatos com fotos)
inferimos que este nosso ancestral
Johann Karl Beckhauser
foi enterrado neste
cemitério do Rio Sete.
Quando foi enterrado,
aproximadamente em 1880,
este local,
atualmente ao lado da cerâmica
da família Schmidt,
possuia muitos pinheiros (Araucária).
Próximo à rua eram enterrados
os luteranos e mais atrás,
separados eram enterrados os católicos.
Igreja e cemitério no
Alto Rio Sete - Rio Fortuna - SC
Mudanças dos restos
mortais dos católicos
Posteriomente OS RESTOS MORTAIS
de Johann Karl Beckhauser foram
transladados para outro cemitério de
outra igreja católica,
a uns dois quilometros deste
primeiro cemitério e repousa
em paz numa colina,
com uma bela vista da Igrejinha católica,
com outros amigos e
conterrâneos alemães e brasileiros.
Esperamos que as autoridades
governamentais e/ou religiosas
providenciem um local definitivo
e que os restos mortais de todos
luteranos tenham uma melhor
conservação e respeito sagrado!
Vamos valorizar estes pioneiros
imigrantes e ancestrais de
muitos brasileiros.