Nós amamos porque ele nos amou primeiro
1João 4:13-21 – “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito. E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como salvador do mundo. Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão”.
Tema: Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
Existem no mundo várias formas de amor. Do comum ao sofisticado. Do vulgar ao sério. Do que cuida ao que maltrata. Amor “eros” relacionado a carne, amor “filos” relacionado a amizade, e o amor “ágape” relacionado a Deus.
O texto é do apóstolo João, “o discípulo amado”. Esta carta serve para alertar e instruir os leitores sobre um falso ensinamento. João já estava com a idade avançada quando a escreveu. Ele trata seus leitores por “filhinhos” e lhes dá valiosos conselhos sobre como viver uma vida cristã piedosa. Em resumo, João escreve sobre: amor, perdão, comunhão e vitória sobre o pecado. Suas palavras servem para consolar e animar os seus filhos na fé.
João explora sabiamente o amor na exortação dos seus leitores. É a excelência do amor: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”.
Ele apresenta a fonte do amor: Deus personifica o Seu amor. Deus nos amou. Deus deu o Seu Filho por nós (Jo.3.16). Cristo deu a sua vida por nós. João também fala no efeito do amor: Nós refletimos o amor de Deus no mundo. Nós amamos a Deus. O medo é lançado para fora. Guardamos os seus mandamentos. Nós damos o nosso amor pelos outros.
João fala no Consolador: “no seu Espírito” que neles (seus leitores) passou a habitar (Jo.14.16,17). A presença do Espírito gera testemunho. Testemunho que ele iria testificar mais na frente no capítulo 5, verso 10.
João fala em confissão, seria como estivesse lembrando as palavras do Mestre conforme Mt.10.32,33. O amor de Deus é demonstrado em sua fidelidade à Aliança. Deus é amor, e os cristãos são os que permanecem em Deus e Deus neles. Não somos semelhantes a Jesus, somos desobedientes. Apenas somos diferentes da sociedade e do mundo em geral. Para João essa diferença se fará no Dia do Juízo.
Tudo isso graças ao amor de Deus (Ágape) que lança fora a culpa. Os que não têm esse amor possuem um “temor culposo”, “acusativo”. Somos aperfeiçoados em Seu amor ao longo do tempo.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. Esse é um amor diferente, é um amor especial, é um amor espiritual. Sem esse amor é falsa a relação do homem com Deus. Também é falsa sua relação com o seu próximo. Sem o amor de Deus impera o ódio. Não existe uma relação completa entre Deus e o homem e entre o homem e Deus (vertical e horizontal).
O mandamento de Deus é uma ordem, diz João. Ordem que é quebrada constantemente. Não se considera a Lei de Deus conforme Dt.6.5 e repetida por Jesus em Mt.22.34-40.
Concluímos de forma confiantes no amor de Deus lembrando do ensino de apóstolo João “o discípulo amado”, para que estejamos sempre confessando e testemunhando o amor de Deus em nós, amando-nos uns aos outros.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro”
Que Deus nos abençoe!