INTELIGÊNCIA

Inteligência é a capacidade de entender os fatos, captar os acontecimentos, discernir dentre várias situações possíveis, qual a mais próxima da realidade. É um comportamento herdado, que pode ser melhorado, se levado o ser humano a buscar a compreensão dos fatos, pelos diversos segmentos da sociedade, como escola, família, religião, meio social (como a qualidade dos colegas, por exemplo)

Sua determinação pode ser feita através de testes perceptivos ou mesmo pelo tempo de solução de problemas.

Pode ser perturbada por traumas, estresses, educação tumultuada. Aí dizemos que as preocupações com os acontecimentos sofridos não apaga, mas dificulta a percepção e conhecimento das soluções de problemas.

De uns anos para cá, a medição do Quociente de Inteligência (QI) não tem sido muito valorizada em avaliação isolada, pois o QI pode ser alto, mas o indivíduo sendo inseguro percebe, mas não aplica ou resolve os problemas propostos. Assim prefere-se avaliar a inteligência com a capacidade de criar soluções, que chamamos de CR (Capacidade de Resolução), que é bem desenvolvida em indivíduos que não temem errar. Não falo dos inconseqüentes, franco atiradores de asneiras, mas com os indivíduos capazes de resolver com planejamento eficaz.

Existem indivíduos com QI normal (nada excepcional), mas com alto grau de CR (Capacidade de Resolução), treinados a buscar soluções sem medo.

Pais com QI alto podem ter filhos com QI normal ou ligeiramente baixo, sendo a recíproca verdadeira: pais com QI normais ou levemente abaixo da média, terem filhos com QI alto.

Existem certas doenças do Sistema Nervoso ou Psíquicas, que têm como compensação um QI alto. Isto ocorre por um aceleramento do pensar, que os fazem espertos, mas às vezes sem grande Capacidade de Resolução.

Às vezes o sofrimento, por famílias mal estruturadas, por dificuldades financeiras, por perda de pais, enfim, por problemas graves surgidos, fazem os indivíduos adestrarem-se e superarem seus freios, com um aumento da Capacidade de Resolução.

Outras vezes ocorre o contrário: os traumas bloqueiam as pessoas com QIs normais ou acima da média, tornando-os medrosos, inseguros.

Pais inseguros que traumatizam os filhos deveriam se tratar, para evitar isto.

Às vezes casamentos mal feitos, que poderiam complicar a vida dos filhos, podem ser uma salvação, se desfeitos, com bom entendimento entre os pais, onde os filhos não vivenciam brigas e mesmo separados têm pai e mãe atuantes.

Basicamente percebemos que as quedas nos impérios ocorreram por crescimento intelectual e científico acelerado, com alijamento da população das bases, que se sentindo afastadas das elites, se rebelaram e destruíram tudo. Isto vem acontecendo há milênios, pelo fato dos dominantes manterem a população sem estudos, crendo que a desinformação a torna servil. Isto costuma acontecer, até que a submissão e a desigualdade levam os povos a se rebelarem.

Tão importante para o ser humano como a comida, o é a educação aprendida e racional.

Inteligência e cultura são aliadas.

Dar-se ao respeito, é respeitar e despertar as pessoas para a vida.

Pais que são doentes, não percebem isto, mesmo tendo um QI alto e afogam os filhos num sentimento de culpados, pela não compreensão dos pais, pois a cultura os ensina que os dirigentes religiosos são representantes de Deus na terra e os pais representantes de Deus na família: “Amarás a teu Deus sobre todas as coisas; respeitarás pai e mãe”.

Amarás a teu Deus e a teus pais, como a ti mesmo, deveria ser a motivação de cada ser humano. Só quem está em paz consigo, consegue transmitir paz e amor aos seus.

A insegurança é o principal problema mundial, pois cria o medo exagerado ao erro, sendo que a única forma de se obter conhecimento, é tentando, errando, para acertar.

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Marcio Funghi de Salles Barbosa

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