Salvai nossos velhinhos

Eu não resisti a minha intensa dor no coração de ver na televisão aqueles pobres senhores vítimas de pessoas desumanas e incapazes de amar! O relógio já marcava vinte e três horas e quarenta minutos quando decidi escrever esse artigo de opinião para expressar a minha indignação.

A reportagem noticiada pelos meios de comunicação chocou e gerou muita indignação da população, confesso que não consegui assistir todas as cenas por sentir uma dor intensa de incapacidade naquele momento e, portanto para mostrar-me capaz decidi escrever. Essas pessoas incapazes de amar, inescrupulosas têm a capacidade de agredir e maltratar idosos indefesos e em muitos casos portadores de certas doenças que o faz ainda mais incapacitado. Incapacitado na execução de algumas tarefas, porém mais humanos que os seus agressores, não há violência maior do que aquela praticada contra seres indefesos.

Podemos listar dois grandes problemas relacionados aos idosos! Por um lado tem a família que o ignora e deseja a qualquer custo mantê-lo longe do convívio social, isolando-o em asilos ou casas de abrigos e do outro a família ocupada com os compromissos e sem tempo de dedicação aos seus genitores, contratam pessoas para cuidar bem de alguém que já fez tanta coisa para educar a família e agora necessitam de atenção, amor e carinho! Assustadoramente depara com cenas chocantes que a televisão aberta do Brasil exibiu essa semana. Pagando para alguém cuidar, quando na verdade a mesma ganhava para espancar! Não há pessoa melhor para cuidar de seus pais do que os próprios filhos, a própria família.

Todos esses fatos são conseqüências da desordem que virou a família, crescendo muito mal estruturadas em alicerces frágeis e sujeitos a queda por um simples vento, já dizia o velho ditado: “Um pai cria dez filhos, mas dez filhos não criam um pai”.

Filhos salvem nossos velhinhos, cuide-os com muito amor, carinho, dedicação e dê-lhe toda a atenção necessária, o tempo passa tão rápido que um dia, quando eles se forem você ficará sentido, com aquele sentimento de que não os amou como eles mereciam.