DEUS OU A CIÊNCIA?

A origem do homem segue, basicamente, duas vertentes completamente distintas, a saber:

O CRIACIONISMO e o EVOLUCIONISMO.

O homem, desde os tempos mais remotos, sempre teve uma inclinação ao lado místico, acreditando em um ser superior à sua própria intelectualidade. Talvez esse misticismo fosse uma espécie de alento, no intuito de sentir-se mais seguro, frente às diversidades temporais da natureza. Nessa propositura entra o CRIACIONISMO, o qual não tem um fundamento pautado na ciência, todavia encontra raízes profundas na condição abstrata da fé humana.

O CRIACIONISMO defende que o homem foi criado manualmente por Deus, transformado, esculturalmente, em um “boneco de barro”, adquirindo vida a partir do sopro divino em suas narinas, dando-lhe um espírito. Os adeptos do criacionismo analisam que o homem subsiste até hoje da mesma forma em que foi feito, ou seja, não houve mudança substancial, em seu quadro físico, somente pequenas mudanças de traços regionais, como encontramos, por exemplo: a diferença do homem que vive no ocidente ao do oriente, do branco e do negro, dos povos nórdicos aos índios, entre outros.

Porém, isso são suposições religiosas (que devem ser respeitadas, como cultura), contudo sem nenhum embasamento científico plausível.

Na contramão dessa suposição, temos a teoria da Lei de Charles Darwin, o EVOLUCIONISMO, o qual apregoa que as espécies (não só o homem) sofreram transformações genéticas e celulares, portanto físicas, através dos tempos.

Apesar de muitos discordarem desse fator de pesquisa de Darwin, a ciência entende ser essa uma possibilidade mais real e palpável da constituição unicelular à complexidade física que o homem possui, atualmente, em suas mais diversas formas físicas e intelectuais.

Logo, penso ser esse o contraste entre o CRIACIONISMO e o EVOLUCIONISMO.

Agora, provindo o homem em sua origem, seja de um ínfimo protozoário unicelular qualquer, ou ainda, simplesmente formado de um complexo sistema de células, através do “milagre” do barro, isso não importa. O que importa é que o homem não reconhece o fator primordial do planeta em que vive com seu semelhante, sendo este, seu único lar, (sobre o qual dizia o saudoso Jacinto Figueira Junior: “nós somos apenas inquilinos, aqui na Terra”) depredando-o e transformando-o em uma gigantesca "lata de lixo" que, em breve (devido a seus atos impensados), pode transformar a si próprio no pior dejeto e resíduo dessa possível "lata" no nosso sistema solar.